terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os nervos dos Rapazes da Luz



Recebemos da AAS o comunicado que passamos a publicar na íntegra:

"Tem sido reveladora a postura acintosa dos dirigentes do SLBenfica, no período pósderby.
Após a inesperada denúncia dos atropelos a regras de segurança e conforto
no sector visitante, por parte de dirigentes do Sporting Clube de Portugal, e
igualmente o repúdio público, por parte do clube, do incêndio naquele sector, o
nervosismo assentou arraiais na Luz.
Os “Rapazes da Luz” rapidamente esqueceram outros episódios onde o seu recémdescoberto carácter, se encontrava na altura desvanecido. Mas nós recordamos e em jeito de síntese:

1. Assassínio de um adepto Sportinguista no Estádio e a recusa em adiar o jogo
por tal motivo, tal como proposto pelo então capitão do Sporting Clube de
Portugal;

2. Incêndio nas bancadas do Estádio José Alvalade, ainda que em muito
menores proporções do que o do fim de semana passado;

3. Incêndio nas instalações do Sporting Clube de Portugal e igualmente sede da
Juventude Leonina;

4. Incêndio a autocarro das claques portistas;

5. Bárbara e cobarde agressão a um hóquista do FC Porto por ocasião de um
jogo de hóquei entre as duas equipas;

6. Invasão e agressão a árbitro assistente durante um jogo no Estádio da Luz;

7. Apoio a Claques não legalizadas – no mínimo ao nível de infra-estruturas e
entradas de material de apoio no estádio. Algo que não é permitido por lei. O
“Rapaz da Luz” Dr. Gomes da Silva – admnistrador da SAD - falou ontem
recorrentemente em “claques”, o que significa que as reconhece enquanto tal

8. Constante repúdio às escutas do Apito Dourado excepto naquelas onde têm
participação – o facto de não terem sido condenados não faz daqueles
telefonemas falsos...

Esquecem-se os “Rapazes da Luz” que a luta pela verdade desportiva foi iniciada
pelo Dr. Dias da Cunha, na altura Presidente do Sporting Clube de Portugal.
Esquecem-se que o aproveitamento vermelho pelo espaço deixado, ingenuamente,
pelo Sporting CP não branqueia actos gravados e muito menos lhes dará moral para
levar a cabo tal luta.

A luta pela verdade desportiva, em Portugal, é verde e branca.
E sem túneis, sem fruta ou cafés, sem apagões, sem malas, sem corrupção e sem
tráfico de influências em Portugal, o Sporting Clube de Portugal será, com toda a
certeza, um grande candidato ao título em Portugal.

A luta pela verdade desportiva não é uma luta da Direcção do Sporting. É uma luta
de todos os sportinguistas em nome do desporto rei.
Os “Rapazes da Luz” que retomem o seu descanso que tantos nervos ainda em
Novembro não augura nada de bom para Maio quando tiverem que reconhecer o
novo campeão...

Com os melhores cumprimentos,
Comité Executivo
Associação de Adeptos Sportinguistas"

1906

Luta & Resiste!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Visitantes em segurança!


Visitantes em segurança Crónica no Sporting Apoio por Pedro Faleiro Silva


"A polémica criada em torno da criação do sector visitante no Estádio da Luz tem sido, a meu ver e de certa forma, limitada quanto à real extensão do problema.

Não vou sequer comparar realidades utilizada na argumentação vermelha quanto à normalidade de tal medida. Também eu estive em diversos estádios europeus onde os sectores visitantes são, de facto, inconvenientes - cercados por acrílico e rede por cima de forma a evitar o arremesso de objectos. Mas também não deixa de ser igualmente verdade que a realidade desses países é outra, com níveis de violência por parte dos adeptos nunca vistos em Portugal. Dou como exemplo a Holanda e os seus adeptos. Nestas circunstâncias tal delimitação do sector visitante serve igualmente para auxiliar as forças de segurança a separar os adeptos dos dois clubes por forma a evitar o confronto de parte a parte.

Agora vamos a Portugal.

A maioria lembrar-se-á dos estádios pré-Euro2004 em Portugal. Todos com o relvado cercado por redes altas e algumas até com protecções extra no topo por forma a evitar invasões de campo por parte dos adeptos. Aquando do Euro 2004, e sob o mote “We Love Football” foram construídos novos estádios e reconstruídos outros tantos debaixo de novo paradigma de segurança. Tal tinha por base a realidade cultural dos adeptos portugueses serem tradicionalmente calmos e civilizados nos estádios ainda que as claques pudessem, pontualmente, criar alguma instabilidade. Nunca a segurança do espectáculo esteve em risco. Perante tal realidade, decidiu-se que os novos estádios não necessitariam de vedação a separar as bancadas do relvado, tal como se comprova em qualquer estádio da Primeira Liga. Nessa altura, já existiam as claques que hoje existem há largos anos.

Cerca de 7 anos volvidos, estamos perante nova realidade. Aparentemente os adeptos de futebol voltaram a ser indivíduos perigosos na sua generalidade e precisam de redes e barreiras a separá-los e a impôr-lhes os seus limites. Dizem que são as claques…A mim parece-me que aparentemente deixámos de “amar o futebol”…Ou será que o bonito slogan do Euro 2004 era afinal “We Love Football, BUT…” e ninguém se terá apercebido do lapso?

Não deixa de ser curioso que, na era do futebol moderno, regressem os mitos do futebol “pré-moderno”. Mitos esses que não passam de “teorias de terror” que beneficiam muitos – os gratificados – mas prejudicam muitos mais. Torna-se difícil perceber se existe, de facto, um rumo para o futebol português quanto à cultura de adepto que pretendem estimular. Prosseguir neste caminho poderá não ser o rumo mais acertado. Gostaria muito, enquanto adepto, de perceber a Liga de Clubes, as entidades relacionadas com a segurança no futebol e desporto e o Governo.

Talvez um dia o consiga…

Estando tudo devidamente contextualizado em termos nacionais, naturalmente não acredito em coincidências e tenho a certeza que este sector visitante teria de estar pronto aquando do primeiro jogo grande disputado na Luz para a Liga. Calhou ser o Sporting CP mas poderia igualmente ser o FC Porto. Mas tenho mais certezas. Tenho a certeza que é no Estádio da Luz que se invade o relvado para agredir assistentes dos árbitros, tenho a certeza que é no Estádio da Luz onde os seguranças do túnel de acesso se dedicam a agredir e/ou provocar outros agentes desportivos, tenho a certeza que é no Estádio da Luz que se “dá guarida a alguns criminosos que andam a monte” e que vão para os estádios disparar very lights contra as “bancadas adversárias”.

Tenho por isso a certeza que este sector visitante não é mais do que o aceitar desta realidade por parte da Direcção do SLB e assim proteger os adeptos visitantes – tipicamente pessoas civilizadas – de outros que não sabem viver em sociedade, respeitar as regras do fair-play e cumprir com os requisitos mínimos da socialização. Será sempre mais barato criar uma área de segurança para 4000 adeptos do que uma área de exclusão para cinquenta mil.

Compreende-se assim a posição da Direcção do Sporting CP em se instalar no mesmo sector dos demais sportinguistas. Estarão em casa, em segurança e acompanhados pela sua família verde e branca.

E termino com a última certeza. Este sector visitante, com tal dimensão e posicionado tão perto da cobertura, irá facilitar a já habitual tarefa dos sportinguistas aquando das suas visitas à Luz: silenciar o estádio para que possam ouvir os nossos cânticos.

Os mais de quatro mil sportinguistas na Luz encarregar-se-ão de tal demonstração de superioridade.

Sporting Sempre!

Saudações leoninas,
Pedro Faleiro Silva "

1906

Luta & Resiste!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que é que cada um de nós pode fazer?



Na sociedade em geral e na politica e futebol em particular, combater esta cáfila, expôr esta pandilha, para que aos próximos não lhes passe sequer pela cabeça ter o mesmo género de tentações!!

E a estes que ousaram a infâmia, que sejam punidos exemplarmente, sem qualquer tipo de pinças ou pruridos!!!

Que se faça justiça...que se cumpra Portugal!

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tentar perceber as causas da crise actual...



Quem é Jonh Perkins?
Perfil: Em 1970, ao actuar no Corpo de Paz, no Equador, conhece um alto executivo da empresa de consultoria internacional MAIN, que é também um agente de alto escalão da Agência de Segurança Nacional. É convidado a entrar para a MAIN, o que faz em 1971, após se submeter, segundo alega, a um treinamento clandestino para tornar-se um assassino económico.

Faz carreira meteórica na MAIN , tornando-se sócio em 1975. É encarregado de missões na Indonésia, Panamá, Equador e Arábia Saudita, para os quais elabora, segundo alega, estudos económicos falsos, de sorte a fazer esses países tomarem empréstimos que se revelarão impagáveis no futuro e, assim, se tornariam economicamente dependentes dos países e corporações credores.

Com a morte, em condições suspeitas, dos presidentes Jaime Roldós, do Equador, e Omar Torrijos, do Panamá, decide em 1981 deixar a MAIN e denunciar em livro as actividades da empresa.

No entanto, por conta de supostos subornos e ameaças, adia por anos este projecto e o livro só começa a ser escrito sob o impacto dos atentados de 11 de setembro de 2001. Confissões de um Assassino Económico é publicado em 2004 e ganha traduções em diversas línguas, inclusive o português.


Como é que Perkins actuava?
A consultoria internacional MAIN, que seria um braço da Agência de Segurança Nacional, possuía um quadro de peritos, todos com vistosos currículos, que conferiam credibilidade a seus projectos económicos.

Perkins foi contratado inicialmente para fazer previsões de carga energética, ou seja, determinar quanto uma instalação de determinadas dimensão e localização geraria de energia eléctrica no futuro e qual seria seu lucro em razão da venda da energia produzida. Esses números eram sobredimensionados de forma a fazer com que os países tomassem empréstimos na expectativa de pagá-los com os lucros a serem auferidos no futuro. Como esses lucros não se concretizavam, os países se tornavam devedores de empréstimos impagáveis.

Estudos semelhantes eram feitos com ferrovias e rodovias, por exemplo, em que o volume estimado de carga transportada no futuro acabava por ficar aquém da realidade.


O que faz actualmente Jonh Perkins?

Em 1982, cria uma empresa de energia eléctrica que se utiliza de fontes não agressivas ao meio ambiente e passa a se interessar por culturas indígenas e xamanismo. Visita frequentemente a Amazónia equatoriana e escreve livros sobre esses temas.

É casado pela segunda vez e tem uma filha, nascida em 1982.

Videos de interesse:

Confissões de um assassino económico 1/2

Confissões de um assassino económico 2/2

1906

Luta & Resiste!