segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As perguntas do momento por Algaliado mental


Num registo mais simples, mas de todo simplista trancrevemos um post do user Sportinguista Algaliado Mental, com as perguntas mais pertinentes do momento, encontrado algures na blogosfera:

"Agora é que vi (estava atolado em gomas) o título deste post. E não quero acreditar. Só uma pergunta? Não pode ser.
Junte estas ao cabaz, caro consócio:

- Quem foi o portão com olhos que confiou num porco lampião sodomita para tratar da estética da nossa casa?
- Quem foi o jovem agricultor que plantou um campo de cultivo em Alvalade, onde nos tempos livres se joga à apanhada e à bola?
- Quem foi o colhido que fiscalizou a obra do Alvalade XXI e foi responsável pelo controlo ou descontrolo de custos?
- Quem foi o balde de excrementos de corça que achava que o Alvaláxia se assemelhava a um centro comercial?
- Quem foi o cromagnon que arranca para um projecto de novo estádio e se esquece que os pavilhões têm bancadas?
- Quem foi o guru do esférico que nos últimos anos contratou Ronny, Had, Farnerud, Paredes, Gladstone, Purovic, Stoikovic, Tiuí, Celsinho, Alecsandro, Pedro Silva, Rochemback, Angulo?
- Quem é que foi o piaçaba que renovou com o Pipi depois de todo o mijo espalhado antes?
- Quem é que foi o insecto que ainda não somou o custo das compras, dos salários, das comissões e dos prémios de assinatura destas mulas todas?
- Quem é o menir que achou que o Varela, o Viana e o Tiago Pinto não serviam para o Sporting?
- Quem são os bovinos responsáveis pelas dezenas de jarras que temos nas prateleiras e que continuam a mamar Jack Daniels do bom?
- Quem é o tratador da estrebaria?
- Quem foi o boca de sanita que fez do conselho leonino uma arrecadação de lindor e naftalina?
- Quem são os pervertidos que acham que a posição ideal do Sporting, seja perante quem for, é de cócoras?
E porquê?
- Porquê?
- Porquê?
- Porquê?
Alguém responda antes que mande um bufete na enfermeira!
Algaliado Mental"

Actualização

20/10/2009 Na Centuria Leonina
"vivo ao pé de um quartel da GNR e qdo saí hoje de manhã, vi o que os cavalinhos deixaram na minha rua e lembrei-me da política desportiva dos betos iluminados no Sporting.
E já não sei se rio ou se choro.
Ontem o Dias Ferreira que por acaso é presidente da AG criticava na tv o relvado do Sporting, tal como Bento já tinha feito. Mas pergunto de quem é a responsabilidade? Do jardineiro? Do agricultor? Da equipa de gardening? Ao fim ao cabo Bento está a criticar o trabalho de um colega do Sporting que tb pode vir a terreiro queixar-se de há uns cavadores orientados pelo Bento que regam o seu batatal com mijo de quinze em quinze dias.
A solidariedade no seu melhor, mas depois de ter ouvido a qualificação do futebol do Bento pelo doutor Barroso, equiparando-a à bosta dos cavalinhos da GNR, o parecer do Oliveira Costa (conselheiro leonino???)sobre a qualidade do plantel e as constantes ferroadas do Dias Ferreira na estrutura que se seguiram às do Bettencourt que dizem, ambos q o problema não é o Bento, mas sim q há problemas estruturais. Mas se há problemas estruturais, o problema é a estrutura, logo sem dizerem nomes, estes senhores puseram em causa o Barbosa, o Ribeiro Teles e a SAD inteira, logo demitam-nos."

"mas há mais, o Bettencourt hoje vem dizer q acabou a música, (pensei que ía acabar a troca de galhardetes em público entre funcionários do clube e ataques dos órgãos sociais à equipa de futebol, e que agora se ia ouvir a voz do comandante josé eduardo nemo e que ía tocar fininho em Alvalade, mas não, a rebaldaria é p manter) mas o problema está no estádio desenhado pelo tarado anal lampião que empandeirou um projecto de mega wc q os alzeimarados e os alcoolizados compraram. Ou é as algas, ou os ACDC, ou o bicho da madeira, ou o bugs bunny, a responsabilidade é sempre de algum ente virtual e inatigível, mas nunca, nunca, nunca dos bovinos pasmados e sonolentos que mandam ou deviam mandar no sporting.Pois é abéculas, o problema é que jogar c os roquetistas é como jogar ao bingo, pelo menos sai sempre um número, pois n há um girino q n esteja na direcção, na AG, no conselho fiscal, ou no conselho leonino, q n tenha já estado em qualquer órgão do sporting, pq trocam e trocam de cadeiras, mas estão lá sempre, logo a responsabilidade é sempre de algum.
E sim, cameloides, a responsabilidade é vossa, pq foram vcs q aceitaram o projecto do sodomita q n dá luz, n dá ventilação, n dá nada, mas ao menos é muita bonito!!! é q é mesmo lindo!!!! FDX!!! Bovinos"

"Julgavam q era só isto q tinha pra dizer? Os tomates!
Queria perguntar à AAS se o Bento fala sempre com os olhos esbugalhados porque ainda não tiraram a vassoura e queria perguntar aos Centuriões qual é a sensação de terem dito vezes sem conta que o problema principal não era o Bento, mas sim problemas estruturais, e verem agora o candidato que apoiaram dizer q os principais problemas são estruturais $#$$/%&/"$$#%$$&%%??????????"

"e dizeram-me na AG q uma minorca encardida e baixinha c ar de mulher a dias mas vestida à beta é q faz as contratações? podem me confirmar se isto é verdade? é ela q escolhe?
só sei é q o Bento tem 60% de vitórias e isso é muito mediano, é um 12 e no sporting isso n chega.
FORA! RUA!"

"Gavazzo,
Em 2001 já havia risco-ao-meio em Alvalade, sendo que nessa altura o penteado era mais ao estilo de Jon Foudasse e não causava transtorno. Paulo Bento jogava certinho, para o lado e para trás, no seu losango e integrado num meio campo de jogadores imprevisiveis e de rasgo.
Nessa altura ainda havia a tradição dos extremos no sporting e ainda havia uma claque que sabia dizer basta e que defendia o sporting dos imbecis dos seus dirigentes. Agora é só meninos que assobiam com medo. No meu tempo a claque não tinha medo de nada, nem dos paisanas infiltrados, agora, os radicais foram-se, ficaram velhos, afastaram-se e uns putos charilas borram-se e vendem-se. A Velha Juve morreu e é só por isso, que temos Paulo Bento há 4 anos, só por isso."

1906

Luta & Resiste!

O PLANO DO PLANO – A AG PARA TERMINAR COM TODAS AS AG’S



Retirado do Blog A Norte de Alvalade, um exelente texto por parte do user JL, que passamos a transcrever na íntegra:

"Sportinguistas,

É com coração pesado que escrevo este post, numa altura em que se sabe já o desfecho da AG de 13 de Outubro de 2009, dia que, de tão mau agoiro ameaça ser, bem podia ter sido Sexta-Feira.

Começo por agradecer aos Caríssimos editores do blogue o simpático convite para vir deixar neste salutar espaço de debate Sportinguista a minha visão do que foi, podia ter sido e, creio, será o SCP.

É importante que se tenha em consideração que a Assembleia Geral de dia 13 de Outubro (“AG”) foi das mais importantes de sempre da história do Clube.

Nela decidiu-se o direito a usar o nome Sporting Clube de Portugal deve ser do Sporting Clube de Portugal ou não.

Nela decidiu-se se a SAD deve ser, de uma vez por todas, um veículo societário ao serviço dum Clube centenário ou se o Clube centenário deve suportar até gota de sangue não lhe restar os caprichos comerciais duma sua empresa.

Numa escala maior, decidiu-se o a prioridade de sobrevivência das instituições: Se for preciso sacrificar uma para salvar a outra, qual sobrevive?

A este respeito, cumpre salientar que é inaudito na história da prática comercial Portuguesa uma entidade detentora assumir a posssibilidade de se descapitalizar até ao osso e fazer perigar a sua existência para sustentar uma sua participada.

Dirão os mais objectivos que apenas se decidiu a passagem de um activo do Clube para a SAD.

Na minha modesta opinião, esta AG pintou um retrato preocupante daquilo que é a nossa realidade hoje, senão vejamos:

Decidiu-se muito mais. Decidiu-se o futuro. Mais concretamente, decidiu-se não ter futuro.

E tudo em nome do Plano de Reestruturação Financeira (“Plano”).

Antes de entrarmos na discussão do Plano, urge fazer duas notas:

a) Para não tornar o post ainda mais insuportavelmente longo do que é, por Plano deve-se entender a parte do Plano que foi aprovada na AG, i.e., a passagem da Sporting Comércio e Serviços para a SAD; e

b) De “numerologia” já estaremos todos saturados, e essa acaba por ser irrelevante, até porque do prisma financeiro, o Plano equivale a, na prática, urinar para um fogo florestal na esperança de assim o apagar.

Dito isto, venho hoje discutir as condições “climatéricas” por detrás da AG e em que medida estas revelam a convicção e conhecimento dos Sócios quanto à aprovação do mesmo.

O Plano enfermou desde nascença de vários males que sempre deveriam ter minado a sua credibilidade e deveriam ter ditado um “Não”, nem que fosse em nome dum “Sim” posterior, senão vejamos:


1. O Plano enquanto Monólito

O Plano foi, desde que surgiu nas bocas da nação Sportinguista com aura sebastiânica, uma inevitabilidade.

“É o único Plano”; “Não há vida para além do Plano”; “Se não aprovarem o Plano, seremos devorados pela besta negra da Banca”.

Estas e outras aleivosias assumiram, ao melhor estilo de Goebbels, o carácter de mentira que, tantas vezes repetida, se tornou verdade.

É preciso ter presente que o Plano nasce duma recusa assumida pelo anterior Presidente em renegociar com a Banca ou em procurar outra instituição bancária com que negociar a compra da dívida em condições mais vantajosas.

Assim, o Plano passa de monólito, de única tábua de salvação da SAD e do Clube num capricho do “menino” Soares Franco, que não quer afrontar os amigos, até porque, conforme afirmou a respeito de outros diferendos: “não tenho feitio para discutir”.

Dirão os mais críticos: “mas ninguém apareceu com outra solução!” O problema é que isso não corresponde à verdade.

Da renegociação com os bancos com que o SCP trabalha até à procura de outros bancos para trabalhar, passando pela titularização da dívida, várias outras opções surgiram.

Mas todas esbarraram em argumentos como “Pois, mas este Plano está pronto e se não agimos depressa, os Bancos levam tudo” ou “Pois, mas o Plano é melhor”.

Aos defensores mais empedernidos do Plano, pergunto sem sofisma: Quando é que o Plano foi debatido com abertura a alternativas a ele próprio?

A este respeito, cumpre salientar que se assistiram a melhoras. Do despeitado Franco que, confrontado com o chumbo do Plano, vociferou: “E eu é que tenho que mudar o Plano?!” passámos ao cândido Bettencourt que sempre afirma: “Há outras soluções, mas esta é a que está disponível a curto prazo”.

Se o Presidente admite que o Plano não é a via única, porquê tomá-lo como tal? E se o tomamos como tal por ser o único disponível AGORA, porque não se contemplaram outros desde início?

Aprovado que está o Plano, a pergunta cai para o academicismo.


2. O Plano enquanto “Cheque em Branco”

É importante manter presente que a SAD é uma sociedade comercial cotada em Bolsa, e que, como tal deve, ou devia, ser pautada por valores de rigor, transparência, responsabilidade e responsabilização dos seus orgãos dirigentes.

O Plano é a mais recente paragem na “via dolorosa” que tem sido a passagem de património do Clube para a SAD. Muito património foi passado, a pretexto da sustentabilidade da SAD e do Sporting Europeu, que ganha 3 campeonatos em cada 5, conforme vaticinou o pai de todo o “monstro”, José Roquette.

Sucede porém que, em 2009, a SAD apresenta um passivo gargantuesco sem contrapartidas ou resultados desportivos que o justifiquem. O património, esse, esfumou-se, perdido entre resmas de papel, e o seu produto anda ausente em parte incerta, com a única certeza a ser que não serviu para engrandecer o Clube conforme foi prometido.

Assim, chegados a 2009, temos que encarar o facto de que o buraco financeiro foi feito por pessoas. De melhor ou pior fé, mais ou menos competentes (na generalidade menos), mas pessoas.

Temos ainda que encarar que as mesmas pessoas que cavaram este buraco são as que nos pediram o sangue do Clube novamente na AG.

Pergunto eu: não se devia exigir uma sindicância da actuação destas pessoas ANTES de lhes dar mais património?

Não se trata de caçar bruxas, não se trata de apontar dedos. Trata-se de “corporate governance”, de garantir aos Sócios que o risco de má gestão futura deste activo é mínimo, por não ter existido má gestão passada dos outros.

A este respeito, Bettencourt é lapidar. Não se audita nada. O passado não interessa, e se erros houve, são para varrer para debaixo do tapete e não mais pensar neles.

É uma questão de fé, de confiança, dirão alguns. Face aos resultados da SAD e olhando para o património de que esta já dispôs, pergunto eu: como se pode ter confiança?

Mais, se não há motivos para desconfiar, não seria uma auditoria um poderoso instrumento pacificador, um lavacro purificador de onde JEB e a DIrecção sairiam ultra-legitimados sob a bandeira da transparência?

Aprovado que está o Plano, a pergunta cai para o academicismo.

3. O Plano Que nos foi Apresentado

O Plano foi vendido aos Sócios antes da AG como a última hipótese de sonhar com competitividade, estabilidade, e, a julgar pelo miserabilismo do Presidente, dignidade.

O Plano foi, sem papas na língua, apresentado sem valores. A generalidade dos Sócios ignora por que valores foi a SCS passada para a SAD, ignorando consequentemente QUANTO saiu da esfera patrimonial do Clube com esta passagem.

Esta não é a maneira de apresentar um Plano desta magnitude. Ocultando valores, apelando à necessidade basista de correr atrás dos outros, prometendo aumentos de investimento no futebol, depois subsequentemente mitigados ou desmentidos no dia da AG, i.e., já formadas as convicções, arvorando o caos como desfecho inevitável caso o Plano não seja investido na condição de salvador da pátria.

Um Plano destes apresenta-se com verdade, com números, com implicações práticas e concretas nas manifestações do SCP que os Sócios vivem, sentem e com que vibram.

Não tenho dúvidas que se Bettencourt tivesse, atempadamente, avisado do impacto apenas marginal do Plano no e.g., futebol, outro galo facilmente cantaria. Acho que ninguém tem. Um Plano que prometa craques é popular e passa. Um que não…não.

Assim, o Plano foi apresentado aos Sócios, que entraram para a AG para sobre ele decidirem, como um Finisterra medieval: dentro dele, a salvação. Para além dele, o abismo.

Convenhamos que não são pressupostos que encorajem o debate, e que, pelo contrário, predispõem à aprovação.

4. A Assembleia Geral do Plano

Se até aqui usei de alguma contenção, é aqui que ela se esgota. Porque, franqueadas as portas da AG, a lógica ficou à porta e só resta espaço para a pressão de parte a parte, o insulto, e um dos maiores exercícios de futilidade que alguma vez vi, ao ponto de me perguntar até que ponto o modelo de AG do SCP tem alguma semelhança com o associativismo.

Os Sócios estão divididos em guerra fractricida. De um lado, os situacionistas, que arvoram os 90% que elegeram Bettencourt como uma panaceia para todos os males que, na sua convicção, tudo desculpa, tudo perdoa, tudo permite. Para os situacionistas, a minoria deve acabar. Por ser minoria, é uma “quantité negligéable” que se deve subsumir ao juízo maioritário.

Os situacionistas assumem hoje a posição: “como vocês são menos, não vos temos que ouvir”.

Do outro, os oposicionistas, fartos de tudo. Fartos da incompetência, da falta de controle sobre a gestão da SAD, de terem que vir a AGs passar património porque a SAD só perde e não ganha, fartos do mau futebol, de ficarem em segundo, e, acima de tudo, fartos de estarem fartos de tanta coisa.

E este é um status quo que temo ser insanável. Ache Bettencourt e os 90% o que acharem, esta Direcção não é consensual. Sendo legítima, não é representativa. Tem 90% dos votos, o que representa sensivelmente 8.000 pessoas. O SCP é bem mais e que une 8.000 pessoas não pode pretender ter unido todos os Sportinguistas.

Não discuto que só votou quem votou e é esse o universo a ter em conta. Mas, se são só 10.000 os que votam, são bem mais os que se revoltam.

E foi neste clima que se iniciaram os trabalhos da AG: guerra surda.

Não pretendo fazer um relato exaustivo da AG, por isso, deixo apenas os pontos que, para mim, merecem nota. Quem esperar imparcialidade no registo, deverá passar à frente.

Num contexto em que se desconhecem os contornos fácticos do Plano, acho inenarrável o Presidente ter perdido tempos infindáveis a listar o seu currículo. Quem foi votar não sabe dos méritos do Plano, mas sabe dos do Presidente. O motivo é lapidar: “Não se preocupem se o Plano é bom. Eu sou bom, é o que vos interessa”. Não é bem assim, Sr. Presidente.

Acho inacreditável ouvir justificações de voto como “com isto temos mais dinheiro para o futebol” ou “se eles acham que é preciso…”

No geral, a AG do Plano mostrou ser pouco em torno do Plano e mais em torno dos seus fautores.

Por tudo isto, pela falta de informação, discussão, tolerância e conhecimento das matérias, a AG do Plano merece entrar para os livros como um exemplo claro de como NÃO fazer uma AG, da AG que não se deseja nem para decidir a cor das paredes das casas de banho do Estádio.

Para decidir, é preciso conhecer. E, digo-o sem reservas, quem decidiu não conheceu. E não conheceu porque não lhe foi dado a conhecer, o que não serve de desculpa, porque nestas coisas, ensinam os pais às crianças: se não se sabe de onde veio e por onde andou, não se mexe. Sejam cães, doces ou Planos.

Friso: a questão é menos se o Plano é bom ou mau. A questão é que ninguém sabe o que é o Plano. E, na dúvida, seguiu-se a irresponsabilidade de o aprovar.

5. E Depois do Plano?

Agora que o Plano está aprovado, é o momento de para ele olhar desapaixonadamente:

O Plano representa, em traços largos, a assunção pela SAD de que anda nua.

Assim, apanhada nua na rua, a SAD vai ao já vazio estendal do Clube buscar roupa com que tapar as partes pudendas e poder caminhar novamente pela rua sem despautério.

O problema é que a SAD tem uma tendência relapsa para perder a roupa que tem no corpo, tendência essa que tem sido suportada pelo estendal do Clube.

Atenta a nudez despudorada da SAD, é de temer que brevemente esta desfile nua pela rua, desta feita de braço dado com o Clube, levado também ele à nudez.

Assim, é de prever que a SAD depois de vestir a SCS, queira vestir a Academia. E depois de vestir a Academia, queira vestir Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (“VMOCs”). E depois de vestir VMOCs, queira vestir o Estádio.

Durante este percurso, nem uma vez a SAD foi instada a arranjar a sua própria roupa. E o Clube, que passou 103 anos a fazer enxoval, acaba também ele nu.

Porque um dia, a roupa acaba-se.

Bettencourt já avisou que o Plano “é fundamental, mas não suficiente”. Trocado por miúdos, quer isto dizer que a SAD quererá mais património, mais roupa, mais tudo.

A juntar a isto, a Direcção já faz saber, numa sandice situada algures entre a má-fé e o desconhecimento, que a passagem da Academia para a SAD e a emissão de VMOC foram já aprovadas, pese embora não terem reunido a necessária maioria estatutária e legal de aprovação. Aparentemente, a Direcção decidiu levar a sério a tese dos “omnipotentes 90%” sufragada pelos seus arrogantes acólitos.

Tudo somado, a vida depois do Plano afigura-se sombria para o SCP, que corre o sério risco de deixar de existir como o conhecemos e como um dia o sonhou o seu fundador.

Depois do Plano, teremos mais “um cheirinho” de dinheiro para investir no futebol, mas apenas na próxima época, pelo que esta deverá ser já para esquecer, o que aliás a realidade indicia de forma clara e dolorosa.

No meio de tudo isto, umas últimas perguntas académicas:

E o Sporting Clube de Portugal, que ganhou com o Plano?

Que ganhou com anos de gestão incerta de património?

Como é possível termos saído de casa para passear a SAD pela trela e voltarmos a casa pela trela da SAD?

É que por mais que me digam que é tudo igual, eu sou é do Sporting Clube de Portugal. E esse, depois da AG, ficou mais pobre, mais vazio, mais pequeno, mais dependente. E em nome ninguém sabe bem de quem ou de quê.


6. Conclusões e Nota Pessoal

4 meses volvidos sobre a eleição do pseudo-pacificador Bettencourt, o Sporting está pior. Mais pobre, mais dividido, mais desconfiado de si e dos seus, com o Estádio despido como sinal funesto da nudez generalizada e atroz que metaforizo em cima, a equipa de futebol um espelho do desalento da massa adepta, o treinador um espelho do autismo da Direcção, a Direcção um espelho de nós próprios: fria, desapaixonada, pouco exigente, acomodada, e esquecida do que um dia fomos e pouco empenhada em que o possamos voltar a ser.

Bettencourt chegou sob a égide na mudança na continuidade, seja isso o que for. Nada mudou. As pessoas as mesmas. A incompetência e o laxismo, os mesmos. Os resultados práticos são piores.

Prometeu plantel fechado a tempo horas. Não cumpriu.

Prometeu reforços para entusiasmar. Não cumpriu.

Prometeu emagrecer a estrutura directiva. Criou mais dois orgãos em 4 meses.

Prometeu ser o Presidente de todos os Sportinguistas. Mas se discordarem dele e não tiverem as quotas em dia, contem com a farpa na imprensa. Mesmo que isso seja ilegal.

Prometeu o fim do discurso do coitadinho. Não cumpriu.

Cumpriu uma: traz mais Sócios, geralmente à Segunda-Feira. Mas quando um desses Sócios assina um mês depois pelo arqui-inimigo de Carnide, dá que pensar até que ponto é que a única promessa cumprida por Bettencourt não passa duma operação cosmética.

Como ponto final, Bettencourt não é a fonte de todos os males. Já lá andava há anos e já sabíamos ao que íamos.

A fonte de todos os males somos nós. Por darmos sem pedirmos nada em troca. Por darmos tempo quando o futuro é hoje. Por darmos dinheiro sem perguntarmos o que se faz com ele. Por aceitarmos que um grupo de amigos governe há anos um Clube que é nosso.

Eu tenho culpa no Sporting que temos hoje. Assumo-a. Não dei por ele que chegue, não dei alternativas, não remei com força suficiente contra esta voragem, vi mais tarde embustes que devia ter visto mais cedo.

E agora, é tarde. A AG foi a AG para acabar com todas as AG’s. Entrando-se num rumo de inexorabilidade de transmissão do património do Clube para a SAD, quebra-se a possibilidade dos Sócios intervirem activamente na política do Clube, que é determinada necessariamente pelo dinheiro. Essa subiu ao éter da AG de accionistas da SAD. Os Sócios tornaram-se, depois da AG, um bocadinho mais dispensáveis na vida do Clube e o Clube é um bocadinho menos composto pela universalidade dos seus associados, conforme rezam os estatutos.

Vamos ver onde vai acabar. Só o amor me impede ver que vai acabar mal. E depressa.

Um abraço a todos, com o desejo sincero de que não se perca o que nos une: o Sporting Clube de Portugal.

JL"

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

É desta massa que somos feitos!


Agradecemos desde já ao Portal Sporting Memória, a realização do video.
São momentos de arrepiante Sportinguismo, autêntico serviço público prestado a toda a irmandade Sportinguista!

1906

Luta & Resiste!

Assembleia Geral 13 Outubro - Comentário da AAS


Recebemos da AAS, um conjunto de crónicas e reflexões, por parte de alguns dos seus membros dos orgãos sociais, sobre a próxima AG de dia 13 de Outubro, pelo que as passamos a transcrever na íntegra:

"12 de Outubro de 2009

"A próxima Assembleia Geral: A Geração da Dívida" por Pedro Faleiro Silva
Aproxima-se mais um momento decisivo para o Sporting Clube de Portugal.

A medida ora apresentada no ponto 2 da convocatória da Assembleia Geral, já anteriormente chumbada em AG de 2008 não teve, obviamente, a resposta esperada por esta geração de dirigentes – A “Geração da Dívida”.

Foi a “Geração da Dívida” que catapultou o passivo do Sporting Clube de Portugal de 30 M€ para 370 M€! Um passivo alicerçado em constantes pedidos de confiança aos sócios, aos anónimos mas realmente notáveis, que foram, ano após ano, anuindo áqueles. Sempre em nome de uma futura equipa competitiva, mas também de um clube auto sustentável, sem passivo bancário, inovador. Tudo em nome da modernização...

Simultaneamente, àqueles que pomposamente surgem como “notáveis”, nada é pedido. Aos sportinguistas com peso na vida económica, social e política de Portugal, nada é exigido ainda que as suas responsabilidades sejam enormes! Não basta aparecer nos jornais ou nas "tribunas" quando o Sporting Clube de Portugal vence. É exigível o orgulho em serem sportinguistas e ajudarem, com a força da sua influência, o clube de todos nós. Seja pela via política ou económica. Seja Presidente de uma Câmara, seja Presidente de um Banco.

Recordamo-nos de, em 2005, ser aprovada a venda de património não desportivo como a panaceia para todos os problemas económicos do clube. Em nome de quê? De uma equipa mais competitiva. Hoje, propõe-se nova aspirina financeira com os mesmos argumentos. Gostaria de saber para quando a apresentação de um antibiótico de combate definitivo a este vírus.

José Eduardo Bettencourt, em campanha, dizia querer unir o clube e as várias sensibilidades. Então porque razão é submetida novamente a mesma proposta que já foi anteriormente chumbada pelos sócios, há cerca de um ano?

Como confiar na “Geração da Dívida” que nos empurrou para este enlameado financeiro, onde a dívida não é dúvida, mas sim certeza?

Como acreditar que a "Geração da Dívida", sendo responsável por tais desideratos é quem nos consegue retirar desta situação, quando, com periodicidade relativa, somos chamados a votar medidas sempre extremas e únicas para o futuro do clube?

Como analisar a próxima negociação de direitos televisivos quando temos Joaquim Oliveira como accionista da SAD e igualmente como principal interessado em adquirir aqueles? O actual contrato termina a 2012/2013.

É esta falta de confiança não individualizada que, infelizmente, sinto que me leva a votar “Não”.

É esta falta de confiança na “Geração da Dívida” que me leva a crer ser crucial para o futuro do Sporting Clube de Portugal o aparecimento de uma nova geração – a “Geração da Responsabilização”.

Ontem, hoje, amanhã...mas sobretudo dia 13, pratiquem o Sportinguismo!

Pedro Faleiro Silva
Conselheiro Leonino e Presidente do Comité Executivo da Associação de Adeptos Sportinguistas




11 de Outubro de 2009

"A próxima Assembleia Geral: A Mudança" por Nuno Manaia Costa
A mudança…que não se vê !

Para estabelecermos mudanças eficazes no nosso dia a dia, precisamos reconhecer o que Somos, o Valor que possuímos, o Poder que temos para mudar, o pensamento daqueles que nos rodeiam.

Já de alguns anos a esta parte ,que no Sporting os seus sócios ,teem sido chamados para votarem processos evolutivos(supostamente!), e que serviriam sempre para nos tornar mais fortes e coesos.

Reparem a quantidade de vezes que nos reunimos em assembleias magnas ,nos últimos anos,sempre para votar acções cruciais para a sobrevievencia do clube,e sem as quais o Sporting poderia ter dificuldade em sobreviver.

Terça feira ,vem aí mais uma… Quase me arriscaria a dizer que para o ano haverá outra, e daqui a 2 anos, uma outra e assim sucessivamente.

Os tempos que vivemos hoje são muito difíceis… Sempre por culpa de papão chamado passivo que desde o inicio do projecto Roquette, cresceu até aos 360 milhões de euros(!!!)… Sempre por culpa de uma serie de medidas que seriam salvadoras,mas foram arrasadoras,Sempre por culpa de uma equipa de futebol que apresenta índices exibicionais nunca antes vistos! E é por aqui que quero ir… Acho que uma coisa não pode ser dissociada da outra!

Que garantias tenho eu que aprovando mais uma engenharia financeira ,no próximo dia 13 de Outubro, o Sporting se tornará mais forte? Os executantes de tudo aquilo que tem corrido mal no Sporting,são mais uma vez os mesmos… E querem que eu confie!

O Sporting vem de um acto eleitoral , que de novo trouxe um Presidente… E SÓ! Porque mais nada mudou! Nada! Eventualmente até terá mudado alguma coisa,como por exemplo a dinâmica de crescimento do numero de associados! A verdade é que por cada 10 novos que se inscrevem , haverá 100 que no Domingo seguinte se vão embora!

Parece que assisto á obra de José Saramago , “Ensaio sobre a cegueira”,de cada vez que vou a Alvalade!

Por mais que nos queiram por a votar sobre mais uma engenharia financeira,nada terá sucesso enquanto não se assumir a falência de toda uma estrutura do futebol que inclui obviamente o seu Treinador.

O Sporting e a sua história não podem continuar a ser humilhados por esses estádios fora. E esta falta de capacidade para reconhecer aquilo que está á vista de todos ,mais uma vez volta-me a dizer que não devo confiar!

O Sporting ,como qualquer organização, como qualquer clube necessita afastar todo o tipo de resistências à MUDANÇA!

A verdade é que só nesta época, reuniões de diagnostico, foram mais que muitas, acções essas nem ve-las! Se não há capacidade para perceber a miséria que é o nosso futebol, se não capacidade para perceber a forma como esta época se iniciou e a forma como ela decorrerá, se não há capacidade para entender as bancadas vazias de Alvalade…

Venham de lá as medidas que vierem ,que tudo não passará de simples analgésicos... que podem suavizar a dor… mas não impedem a continuação do nosso declínio!

Sem mudança…Jamais voltaremos a ter confiança!

Nuno Manaia Costa
Conselheiro Leonino e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Adeptos Sportinguistas




10 de Outubro de 2009

A próxima Assembleia Geral: Confiança! por Luís Pires
Confiança!

O sucesso de uma organização seja ela qual for, ou que dimensão tenha, mede-se pelo sucesso que obtém no ramo em que opera, e pela confiança que estabelece e induz nos vários agentes com que lida na sua actividade diária.

Numa primeira análise temos de perceber como é que medimos o sucesso da nossa organização, neste caso, no Sporting Clube de Portugal, como é que definimos o sucesso, pelos títulos obtidos? Pela transparência de processos? Pelo rigor orçamental ? Pelo lucro?

Sou da opinião que todas estas condições são necessárias, mas no final o que mede o sucesso da nossa organização é a obtenção de títulos! A transparência de processos, o rigor orçamental, o lucro são importantes na medida em que cumprindo ou mesmo superando estes parâmetros será mais fácil a obtenção de títulos! E deve ser esse o foco que devemos ter, e não transformar os “meios para” num fim em si mesmos.

O sucesso é assente em 3 vectores fundamentais: Liderança, Visão estratégica e motivação. Houve alturas no Sporting Clube de Portugal em que havia liderança, mas não havia visão estratégica, depois havia visão estratégica mas não havia liderança ou motivação, houve sempre algo que falhou ao longo dos últimos 30 anos…

E eis que chegámos aos últimos 13 anos em que nos foi apresentado um projecto de raiz, O projecto, transpirava o pioneirismo de pela primeira vez conseguirmos cumprir estas 3 condições essenciais para a obtenção do sucesso, e a miragem do sucesso, impediu o descortinar de bastantes erros de casting nos executantes do projecto, a começar pelo seu próprio mentor, e com a falha das promessas que ficaram por cumprir, sobreveio um novo factor a falta de confiança!

Falta de confiança quando o mentor do projecto prometeu em 1999 que estádio e Academia seriam construídos sem endividamento, falta de confiança quando o ex-presidente Soares Franco promete em 2005, que a venda do património iria baixar o passivo para 150M de Euros e que permitiria ter uma equipa competitiva para a Europa, quando em 2009, a Direcção, em que apenas muda o presidente e cujas as caras são as mesmas há uma serie de anos, nos pede para aprovar a passagem de um activo do Clube para a SAD, qual será o sentimento gerado nos sócios e adeptos? Confiança ou falta dela?

A solução passa pela mobilização de TODA a massa adepta, traçando metas ambiciosas e unindo-a em torno de uma mesma visão do Clube como entidade una, não passa de todo pela motivação do adepto das bases, que se limita a pagar cotas e a sofrer para que a bola entre. A solução passa de facto por motivar a participação dos notáveis, das forças do Clube. O Sporting tem de facto muita gente de qualidade com visibilidade e preponderância na sociedade, empresas, bancos, política, que na altura de poderem ajudar o Clube, assobiam para o lado e fingem não ser nada com eles, se somos de facto assim tão diferente, provem-no com acções e não com intenções!

Que ninguém se demita das suas responsabilidades!!

O Sporting Clube de Portugal precisa de todos, todos somos necessários!

Luís Pires
Conselheiro Leonino e membro dos Órgãos Sociais da Associação de Adeptos Sportinguistas



9 de Outubro de 2009

"A próxima Assembleia Geral" por Nuno Caetano
Aborreça-me Senhor Presidente!

Durante a campanha para as últimas eleições, o Presidente do Conselho Directivo do Sporting disse, numa entrevista televisiva e a propósito do passivo do Sporting, que não ia “aborrecer os sportinguistas com números”.

Acrescentou ainda José Eduardo Bettencourt que é "preciso descobrir fórmulas de resolver o assunto e voltar a atrair e seduzir os sócios. A ouvir falar de passivo ninguém se diverte". Como também não me divirto a ver jogar o “Sporting 2009/2010”, cheguei à conclusão que, mal por mal, prefiro ser aborrecido com números e lanço um apelo: “Por favor, aborreça-me Dr. Bettencourt”.

Aborreça-me e explique-me porque valor o Conselho Directivo propõe transmitir a posição social que detém na Sporting Comércio e Serviços, S.A. para a Sporting SAD.

Aborreça-me e explique-me porque razão se escolheu esta altura da vida do clube, já tão conturbada, para votar esta medida.

Aborreça-me e explique-me se ela faz parte da revisão do plano de reestruturação financeira timidamente anunciado num jornal generalista em dia de feriado nacional.

Aborreça-me e faça com que fique mais esclarecido para poder votar em consciência na próxima Assembleia Geral.

E, já agora, aborreça-me mais um pouco, Senhor Presidente, e explique-me porque razão no Sporting se reage e não se age e que, por causa disso, o local da realização da Assembleia Geral já foi alterado em virtude do auditório não comportar o número de pessoas que se espera que esteja presente nesta Assembleia, após alertas de muitos e variados sportinguistas?

É que já aborrece…!

Mas fique tranquilo, Senhor Presidente, que, mesmo que me responda a estas perguntas, nunca me aborrecerá tanto como me tenho aborrecido nos últimos fins-de-semana desde que a presente temporada começou…

Nuno Caetano
Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Associação de Adeptos Sportinguistas
"

1906

Luta & Resiste!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um pouco de história parte II


No mesmo forum SCP, e do mesmo user Chirola mais um resumo histórico e um breve sumário de algumas situações, que contribuiram para a letargia que se vive actualmente, e que em seguida passamos a transcrever:

"O esplendor do Grande Sporting,dominador,opressivo,esmagador,começou a perder-se com a morte de António Ribeiro Ferreira.
Embora os que o sucederam,Góis Mota(53/56)e a seguir Cazal-Ribeiro(56/59)tivessem transitado de dentro das suas direcções e fossem figuras da mais alta estirpe e determinantes na conduta dos destinos do Sporting,a verdade é que,sem o líder,sem o timoneiro,já não era a mesma coisa. É que o Sporting,com Ribeiro Ferreira,estava habituado a ganhar sempre.

Em 1959 foi eleito Brás Medeiros,que mais tarde e ainda miúdo tive oportunidade de conhecer. Esteve lá 2 anos e a seguir veio Gaudêncio Costa outros 2 anos. O Sporting que tinha sido campeão em 57/58 voltava a ser campeão em 61/62.

Nestes tempos o Sporting era um Clube com fortes ligações ao Estado Novo e naturalmente ao Prof. Dr. Oliveira Salazar.
Dentro das suas direcções estavam sempre personalidades afectas ao regime e das quais faziam parte inclusivamente prestigiados membros da União Nacional,da Legião Portuguesa e da Polícia de Intervenção da Defesa do Estado.
O ambiente que se vivia e o ar que se respirava no Clube era tranquilo,era sereno,era pacífico. Apenas se exaltavam os princípios e os valores do Sporting. Tudo era natural.

Entretanto em 1961 começa a Guerra no Ultramar Português e o Sporting e os Sportinguistas,decidiram colocar na Presidência militares. Oficiais-Generais.
Comodoro Joel Pascoal(62/63),Brigadeiro Sá Viana Rebelo(63/64) e General Homem de Figueiredo(64/65).
Excelentes militares,excelentes homens,excelentes Sportinguistas,mas sem muito jeito para estar à frente do Sporting e sem muito jeito para as coisas do futebol. Não ganhamos nenhum campeonato,mas ganhamos a nossa única Taça Europeia. A Taça das Taças.

As coisas iam andando,mas o fulgor e a pujança de outrora estava-se a esbater e a nível interno começavam-se a complicar.
Brás Medeiros regressa à Presidência em 1965 e mantém-se até 1973.

Foram anos difíceis. O Sporting estava a ser demasiado conotado com o regime,demasiado politizado e por isso injustamente castigado e boicotado.
Estava-se a fechar dentro de si mesmo e a perder terreno. Havia problemas financeiros(sempre houve)e no futebol a euforia tinha passado para outro lado. Havia mesmo um proteccionismo escândaloso a esse outro lado e uma perseguição ao Sporting a todos os níveis.
Os tempos infelizmente estavam a mudar.

Brás Medeiros era acusado em ambientes restritos de ser um pouco brando,muito político e um bocado forreta. De não ter a garra e o pulso de outros. De estar a deixar que outros nos ultrapassassem e nos passassem a perna.

Lembro-me por exemplo que para comprar Yazalde foi preciso utilizar um estratagema,porque Brás Medeiros não queria gastar dinheiro.

Sorin que era o Director do Futebol foi à Argentina para ver o Yazalde no Independiente,porque Vitor Santos(Tio do Rui Santos) director da Bola,mas grande Sportinguista,lhe teria dito que estava ali um grande jogador e em final de contrato.
Quando Sorin o viu ficou encantado. E pensou que não se poderia perder aquele fora de série.
Mas tinha um problema. O jogador era mais caro do que o que se tinha falado,havia outros clubes interessados,entre eles o River Plate e,como é que ia convencer o Presidente,que era forreta.
Foi então que se lembrou do seguinte estratagema.

Telefonou para o Vice-Presidente e Director Financeiro Abrantes Mendes(pai) e disse-lhe que estava ali um jogador extraordinário,que o Sporting não podia perder. Só que era um pouco mais caro do que pensavam.
Abrantes Mendes disse logo que não podia,que era muito dinheiro e que isso só com ordem do Presidente.
Então,Sorin disse-lhe que tinha acabado de falar com o Presidente e que ele lhe teria dito que estava tudo bem,desde que ele(Abrantes Mendes)dissesse que havia possibilidade de arranjar essa verba.

Abrantes Mendes ficou sem fala e Sorin atacou dizendo que não se podia deixar passar aquela oportunidade,que era um jogador fantástico e que se não o comprassem seria um tremendo erro.
Em face disto e a muito custo,mas como havia autorização do Presidente,disse que sim.

Imediatamente a seguir,Sorin telefonou para o Presidente. Explicou-lhe que o Yazalde era realmente uma truta e disse-lhe quanto custava.
Aí, Brás Medeiros disse:
__ O quê? Nem pensar. Não temos esse dinheiro. Está fora de questão.
__ Não diga isso,Sr.Dr. não diga isso. Já falei com o Abrantes Mendes e ele disse-me que caso o Sr.Dr. autorizasse,ele arranjava o dinheiro. Não podemos perder esta oportunidade.

__ Ele disse isso? Mas...mas é muito dinheiro. Podemos...?
__ Podemos. O que não podemos é deixá-lo fugir. E o River Plate não o larga. Amanhã vão falar com ele. Posso tratar de tudo? Posso telefonar ao Abrantes Mendes e dizer que está tudo bem? - Pergunta Sorin.

__ Bom...se é assim...pode.


Já não era preciso.


Mas não estava em causa o Sportinguismo. O Sportinguismo continuava-se a viver e a sentir por toda a Família Leonina.
Não havia desconfianças,não havia negociatas. Não havia infiltrados. Não havia emergentes. Não havia cá gente que não fosse do Sporing. E todos serviam o Sporting.
Os directores sentavam-se nos seus lugares na Bancada dos Cativos Vitalícios junto dos outros sócios. E havia Presidentes que também era para aí que iam. Não iam para a tribuna. Iam para o seu lugar de sócio. Foi aí precisamente que os conheci a quase todos.

Havia óptimo ambiente. Os sócios socializavam,tinham salas dignas,eram bem tratados. Respirava-se Sporting.

Todos no Sporting sabiam bem quem era o inimigo. Estava bem identificado. Nem sequer lá entravam. As relações estavam cortadas. Como deve ser.

Por acaso,da última vez,com Brás Medeiros, não foi bem como deve ser.
Eu explico.

No princípio dos anos sessenta as relações institucionalmente não estavam cortadas. Mas era como se estivessem,porque era implícito. Era como se fizesse parte dos estatutos. Nem eles iam a Alvalade,nem nós íamos ao campo deles. Estou a falar de dirigentes,claro. Entre adeptos o relacionamento também era péssimo,como convém.

Aí por meados dos anos sessenta o Sporting na pré-época costumava ir fazer uns jogos ao Brasil e depois fazia o jogo de apresentação com uma dessas equipas brasileiras. Quem tratava disto era um empresário brasileiro,que já trabalhava com o Sporting há alguns anos e com quem tinha óptimas relações. Para além dos jogos,tratava dos hotéis,dos transportes,de tudo. Era sempre assim.

Até que houve um ano em que o Sporting não foi porque ia disputar um torneio em Espanha.
Mais tarde veio-se a saber que quem ia ao Brasil eram...os porcos-lampiões. Com o mesmo empresário.
Ora,como havia grande confiança e até amizade com o empresário brasileiro,o Vice-Presidente do Sporting não foi de modas e fez aquilo que qualquer Sportinguista que se preze faria.

Pegou no telefone e ligou ao Zé Carioca.

__ Olha lá,então vais receber aqueles fdp?

__ Aaaah...Cês não vem...é só esti ano Dôtô. É Só esti ano.

__ Bom... vê lá isso. Mas trata-me mal esses gajos pá. Esses gajos são do piorio.

__ Deixe comigo Dôtô...deixe comigo.


O que aconteceu foi que os porcos-lampiões estavam no auge e o rei do tremoço era cabeça de cartaz. Tinham uma máquina de propaganda montada e quando chegaram distribuiram fotografias,autógrafos,galhardetes,panamás por todo o lado e claro,encheram o Caiçara com uma data de lixo. Para além disso,levavam uma legião de jornalistas e aquilo eram jantaradas e borracheiras todos os dias. O presidente deles na altura dizia que dia sem apanhar uma tortachada não era dia e já se vê que aquilo para o Dorivau era sempre em festa.
Umas noites acabavam todos a cantar,outras todos a rir e outras todos a chorar. Mas sempre abraçados e sempre grossos.

Perante tudo isto e com a carteira cada vez mais cheia o Jozimar descoseu-se e contou o que o vice-Presidente do Sporting lhe tinha dito.

Resultado. Utilizaram a informação,aproveitaram os jornalistas,fizeram-se muito ofendidos e cortaram relações.

Da parte do Sporting,não houve grandes reacções porque aquilo era como chover no molhado. Relações com aquela gente já não havia desde sempre,por isso foi para o lado que dormiram melhor.



No final do seu mandato em 1973,Brás Medeiros já evidenciava claros sinais de cansaço. Já era de certo modo contestado,por membros da direcção e o clube não conseguia inverter o ciclo de ganhar 1 campeonato de 4 em 4 anos.
Ocupou interinamente o seu lugar Manuel Nazareth,que tinha sido Médico Analista de Salazar e que era uma pessoa muito simpática e de que todos gostavam. Havia que marcar eleições e até lá ficava Manuel Nazareth.

Criou-se um certo vazio. Confesso que se sentia algum desalento. Alguma ansiedade. Era preciso que o Sporting mudasse.
Era preciso que o Sporting fosse mais forte. Muito mais forte. Havia falta de dinheiro. Mas não havia ladrões.

A equipa de futebol tinha alguns problemas de balneário. Havia patrões dentro da equipa. Dizia-se que eram eles que faziam a equipa. Outras vezes dizia-se que era o Manuel Marques. Os treinadores não se impunham. Os dirigentes não tinham pulso. Os resultados não apareciam.

Apareceu João Rocha.
Era para se candidatar a presidente do Vitória de Setúbal e curiosamente também foi o seu amigo Vitor Santos(Tio de Rui Santos) que lhe disse que no Sporting ia haver eleições e que ainda não havia ninguém destacado e aquilo estava um bocado confuso.

Candidatou-se. Ganhou. Ficou lá 13 anos.

Rocha não vinha de dentro do Clube e não era uma figura conhecida no Sporting. Foi visto com alguma desconfiança sobretudo pelos antigos dirigentes.
Vinha com muitas ideias,com inovações,mas sobretudo era um homem ambicioso.

Cedo se viu que as suas direcções eram ele e os outros. Tinha um feitio complicado,mas não há dúvida de que mexeu com o Clube(a colectividade,como ele dizia). Havia grande mobilização.

A equipa estava a fazer uma época fantástica. Yazalde pintava a manta e os adeptos iam com a equipa para todo o lado.

Veio o 25 de Abril.
O país entrou em auto-gestão e o Carnaval passou a ser todos os dias.

Mesmo assim o Sporting é campeão,faz a dobradinha e só não ganhou a Taça das taças por grande infelicidade. Foi eliminado nas meias-finais pelo Magdeburgo que viria a vencer a prova,porque Yazalde não jogou.

O Clube só volta a ganhar o campeonato 6 anos depois, 79/80(em comissão directiva)e pela última vez com Rocha em 81/82(também em comissão directiva). Rocha ficou até 1986. Nunca conseguiu devolver o Clube às vitórias.

Se é verdade que no princípio Rocha foi uma lufada de ar fresco com muitas iniciativas e muitos sonhos,muitos deles torpedeados pelos Governos(Mário Soares),também é verdade que quando saiu deixou o Clube abandonado e muito descuidado.
Mas também não deixa de ser verdade que quando entrou não se lhe conhecia fortuna e quando saíu esta era enorme.
O Sporting,continuava sem dinheiro...

Quando Amado de Freitas o substituiu e quando foi confrontado com a situação económica do Clube,disse que nunca tinha imaginado que era assim. Amado de Freitas era o Director Financeiro da Direcção de João Rocha...

Pelo meio houve muitas peripécias,muita instabilidade,muita suspeita,muita polémica.
Os últimos anos de Rocha foram muito maus e não deixou saudades. Pensava eu.

Mas tudo isto e embora não me peças, também podíamos acrescentar quem veio a seguir,Jorge Gonçalves e depois Cintra,não tem qualquer comparação com a "Era Roquette".

É verdade que houve más Direcções. É verdade que houve péssimos Presidentes. É verdade que o Clube continuou sem ganhar.

Mas durante todos esses anos,com todas as deficiências que houve,com todas as contrariedades que houve,com todos os erros que houve,com todas as asneiras que houve,NUNCA,mas NUNCA houve défice de Sportinguismo.

Nunca houve em circunstância alguma falta de Sportinguismo.
Nunca os adeptos e os sócios estiveram desavindos.
Nunca os adeptos e os sócios puseram em causa o Sportinguismo de quem os dirigia.
Nunca os dirigentes desprezaram e desconsideraram os adeptos e os sócios.
Nunca houve debandada por parte dos adeptos e dos sócios.

Em contraponto,com a maldita "Era Roquette" e com o seu criminoso mentor,cometeram-se os maiores atropelos,as maiores tropelias,as maiores afrontas aos Sportinguistas e ao Sporting.

Poderiam até não ganhar,poderiam até não conseguir inverter o rumo,poderiam até falhar,como falharam,poderiam até roubar como outros roubaram,MAS ROUBAR O SPORTING AOS SEUS ADEPTOS E AOS SEUS SÓCIOS,É QUE NÃO TEM PERDÃO.

Fomentaram a Des-Sportinguisação do Clube,provocaram a debandada geral dos adeptos e dos sócios,promoveram a cultura dos vencidos. Acabaram com o Sporting.

Nunca lhes perdoarei."

1906

Luta & Resiste!

Um pouco de história


Ao consultar o Forum SCP deparámos com este resumo histórico, pelo user Chirola que lança a luz sobre alguns temas desconhecidos para a grande maioria dos Sportinguistas, pelo que passamos a transcrever:

Post colocado em Janeiro de 2008.

"Compete aos sócios decidir o futuro do Sporting Clube de Portugal.

A situação a que o Clube chegou merece a reflexão imediata de todos os Sportinguistas e consequentes tomadas de posição drásticas,sob pena do Clube,coforme o conhecemos,se extinguir.

Desgraçadamente chegámos ao ponto de discutir a sobrevivência do Sporting Clube de Portugal. Nunca,em toda a História do Clube se caiu tão baixo. O Sporting bateu no fundo.

Fazendo um breve historial,parece-me importante chamar a atenção para os seguintes factos.

Quando o Sporting foi fundado em 1906 por um grupo de determinadas e inconformadas personalidades da sociedade,teve como objectivo e razão da sua existência,ser um GRANDE Clube.
E foi.
Para além do ecletismo e de sermos campeões em quase todas as modalidades,o Futebol era,é e será a mola real,a razão de ser do Sporting.
Podemos então dizer que até o final dos anos 50,mais exactamente 58/59,fomos completamente dominadores do panorama futebolístico.
Tínhamos quase mais campeonatos nacionais sózinhos do que os nossos adversários juntos.Éramos a equipa com mais vitórias,menos derrotas,mais golos marcados,menos golos sofridos,mais campeonatos seguidos,enfim, tínhamos todos os records.

Isto deveu-se principalmente e sobretudo aos grandes dirigentes que estavam à frente dos destinos do Clube nessa época.
E claro aos 5 violinos. Mas nunca os 5 violinos sequer teriam sido 5(recordo que Travassos ia para o Porto),nem teriam o sucesso que tiveram se não fosse o único GRANDE Presidente da História do Sporting. Dr.António Ribeiro Ferreira.
Para não me alongar muito,direi apenas que foi Presidente durante 8 anos. Nesses 8 anos o Sporting ganhou 7 campeonatos!!

Podemos então dizer que durante cerca de 50 anos,metade da vida que o Clube hoje tem,fomos efectivamente aquilo que os nossos Fundadores desejaram e para o qual o Sporting foi criado.

Se o Sporting ainda hoje existe e ainda é considerado grande Clube,é graças a esses tempos.
Foram esses tempos de VITÓRIAS,de TÍTULOS e de CONQUISTAS,que fizeram com que todos quisessem ser do Sporting e ostentar com orgulho o emblema do Club.

Ao ponto,para quem não sabe,de em determinada altura a Direcção condicionar a entrada para sócio do Sporting.
Não era qualquer um que era sócio do Sporting e o Sporting não era para todos. Podíamos dar-nos a esse luxo.Outros tempos...

Nesses tempos,como é bom de ver,havia muito boas razões para se ser SITUACIONISTA.

Daí para cá tudo mudou.
Se é verdade que já nessa altura e até desde a Fundação, o Sporting não colhia a simpatia de muitos,por razões que agora não vêm ao caso,a verdade é que o clube mais popular,com mais implantação na populaça e nas classes mais baixas,não éramos nós.

Do mesmo modo como anteriormente se soube contornar e ultrapassar essas raivas e essas invejas,com determinação,firmeza e inflexibilidade,os Dirigentes que se seguiram,não tiveram o mesmo carácter,a mesma personalidade,nem a capacidade para o fazer.

Assim,com cedências,condescendências,tolerâncias e falta de atitude,passámos a ganhar 1 CAMPEONATO DE 4 EM 4 ANOS.
E foi assim durante 16 anos!(entre 57/58 e 73/74).

O descontentamento era grande e fizeram-se ouvir todos os que queriam um Sporting condizente com os seus pergaminhos.

Claro que já nessa altura havia os resignados e os acomodados,em que para eles está sempre tudo bem e que fruto da sua mentalidade cobarde e subserviente,são sempre avessos às mudanças.
Mas tal como hoje,esses não contam pois apenas servem para fazer número e para bater palmas.

E assim,em Setembro de 73,já com o Clube longe do explendor de outros tempos,foi eleito o 1º descamisado da História do Clube. Pela 1ª vez um Presidente não vinha de dentro do Sporting.
O seu nome era João Rocha.

Tinha começado uma nova era.
A era dos que deixaram de servir o Sporting,para se servirem dele.

Em 13 anos(73/86) como Presidente,ganhámos 3 campeonatos!
Sendo que o 1º já ia em andamento quando chegou e os outros 2 foram em comissões directivas.
A crise já era grande e o 25 de Abril,como seria de esperar em nada ajudou o Sporting.
Se antes os Sportinguistas já se sentiam envergonhados por apenas ganhar 1 campeonato de 4 em 4 anos,agora ainda era pior.
Para além disso fez fortuna e deixou o Clube abandonado e descuidado.

No seguimento,apareceram mais 2 descamisados.Cada um pior do que o outro.
2 franco-atiradores de reputação duvidosa.
De seu nome Jorge Gonçalves e Sousa Cintra.

Em 9 anos(86/95),não ganhámos um único campeonato.

A vergonha cada vez era maior e o jejum de 17 anos sem ganhar já tinha começado em 82.
E os Sportinguistas iam aguentando tudo.

Pensava-se que pior era impossível.Mais uma vez nos enganámos.

Até que em 95 com o Clube a pique e à mão de semear,surgiu uma nova vaga.

Pela mão duma personagem com olhar de louco,que de ligação ao Sporting apenas tinha o nome do neto do fundador,mas que nem sabia exactamente onde ficava o Estádio de Alvalade.

Tratava-se,dizia-se,de um grande banqueiro,dum grande empresário,dum grande gestor.
Embora os casos Banco Totta,Banesto,o caso Mario Conde lhe manchassem essa reputação.

Foi-nos então prometido o Paraíso.
Eram as SAD`s,os projectos,cornucópias de dinheiro a chover em Alvalade,as vitórias,os títulos,as conquistas.Enfim, o Sporting voltaria a ser o GRANDE Sporting e não teríamos quem nos pudesse fazer frente.
A Europa e o Mundo teriam que se render aos nossos pés.

Como pior era impossível,pensávamos nós,todos acreditámos.
Resultado.FOMOS TODOS ENGANADOS.
Afinal era tudo mentira.
Prometeram-nos o Paraíso e deram-nos o Inferno.

Desde a entrada desses "génios" que iam salvar o Sporting e o Futebol em Portugal,em 12 anos(95/07) ganhámos 2 campeonatos!!!
E já vamos em 6 seguidos sem ganhar.

Como se tudo isto não bastasse fabricaram o maior passivo da História do Sporting.

Estrangularam e entregaram o Clube de forma criminosa ao Banco Espírito Santo.

Assinaram contratos lesivos em nome do Sporting,mas sendo parte interessada no Banco.

Em conluio com o Banco urdiram um sistema de auto-protecção que afasta quem se lhes queira opor.

As contas do Clube indiciam dinheiro mal parado,fraude e roubo.

A auditoria apresentada pela Direcção,foi elaborada por uma empresa cujo dono era Director financeiro e Vice-Presidente dessa mesma Direcção.

O actual Presidente, em relação às contas do Clube apresenta números que nunca batem certo.
Tem o desplante de dizer que gasta apenas 1 hora por dia com o Sporting e que só fala 2 vezes por ano com os jogadores.

Nos quadro directivos existem elementos que nem sequer são do Sporting.

Existem prémios e indemnizações estranhíssimas.

Desinvestiram de forma miserável na equipa de Futebol e argumentam com o orçamento vergonhoso de 23milhões de Euros que eles próprios criaram para se poderem vitimizar e auto-flagelar.

O actual plantel é seguramente dos mais fracos,senão o mais fraco da História do Clube.E foi com este miserável plantel que mais uma vez mentiram aos sócios,prometendo uma equipa ganhadora e europeia.

Vendem tudo o que tem qualidade e só compram lixo e refugo.
Os ordenados de alguns jogadores levantam enormes suspeitas.

Insultam os sócios e não querem que os sócios os insultem a eles.

O Conselho Leonino é um embuste constituído por lambuças e capachos que a troco de mordomias,legitimam todas as tropelias que a Direcção pretender.

Pedem aos sócios para ajudar o Clube comprando Game-Boxes,mas eles próprios não as renovam porque vão para o camarote ou para os business seats.

O Clube está totalmente descaracterizado e perdeu toda a sua identidade.
O Estádio nada tem a ver com as cores do Sporting e há muito que todo aquele pintalgado devia ter desaparecido.
Quem não souber que aquele é o Estádio do Sporting,nunca o identificaria com o Clube.

Tudo isto com total impunidade e com a complacência dos associados.

O descontentamento e a vergonha que os sócios sentem cada vez é maior.
O divórcio entre a massa associativa e estes dirigentes é gritante.
Mentem despudoradamente aos sócios e a incompetência e o amadorismo são as linhas de conduta.


O mal do Sporting sempre esteve nos seus dirigentes,mas nunca como agora.O SPORTING ESTÁ A DESAPARECER.
Nunca o Sporting esteve tão perto da sua total desagregação.
Repito.Prometeram-nos o Paraíso e deram-nos o Inferno.

Compete pois aos Sportinguistas decidir urgentemente a sobrevivência do Clube.

A atitude de conformismo,resignação e subserviência de alguns,sempre prontos a contemporizar e a por água na fervura,pedindo calma e mais calma inventando justificações esfarrapadas e ridículas,é a atitude dos que convivem pacifícamente com a derrota. São os perdedores,os vencidos da vida. Os acomodados,os fracos. São estes os actuais situacionistas.

O Sporting não foi criado com essa mentalidade submissa e pusilânime,nem conseguiu ser em tempos um GRANDE Clube com esse tipo de comportamento cobarde e medroso.

Actualmente o Sporting não é respeitado nem temido por ninguém e alguns até já nem nos consideram adversário.

A belenização e o desaparecimento do Sporting nunca foi tão evidente.

BASTA!O SPORTING NÃO PODE ESPERAR MAIS.

NOS ÚLTIMOS 25 ANOS GANHÁMOS 2 CAMPEONATOS!

É INFAME!

O SPORTING PRECISA DUMA REVOLUÇÃO!
De mentalidades,de costumes,de atitudes.

Cabe aos SPORTINGUISTAS decidirem o que querem para o Clube.

SPORTING ACORDA! "


1906

Luta & Resiste!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O império contra-ataca!


E com a AG marcada para o dia 13 de Outubro, vamos a caminho da 3ª vez que é apresentado aos sócios um plano de reestrutaração finaceira para o Sporting Clube de Portugal!

Depois de 2 chumbos, no mandato de Soares Franco, eis que surge JEB, novamente á carga com mais do mesmo.
Avançamos com mais do mesmo, porque até agora nada foi apresentado aos sócios que permita a verificação deste plano e o estudo de alternativas.
Decidiu-se portanto avançar, desta vez, optaram por dividir as propostas, esperando que os sócios não percebam o que lhes está a ser apresentado é o desmantelamento faseado do Clube.

Para isso faz-se a convocatória para o auditório de Alvalade em que cabem menos de 200 pessoas, e até lá mantem-se com o modo silencioso activado.
Não há perguntas, não há reboliço, não há informação, no dia da AG aparecem os 40 do costume, JEB recita a equipa que ganhou a taça em 1964, os poucos presentes abrem a boca de espanto e admiração por terem um presidente tão adepto, tão como eles, e é em estado catatónico que levantam o voto a favor do 1º passo rumo á implosão final!

O seu estado catatónico apenas é interrompido quando o PMAG Dias Ferreira, numa tentativa de encontrar os bufos, pergunta se todos os sócios conhecem o pai ou andam á procura da mãe.
Nessa altura gera-se um burburinho, sócios fazem o pedido á mesa para que se repita a votação, mas Dias Ferreira, num passe de mágica antecipa-se a tudo e todos, pois já tinha acabado de aceitar o nome de 5 sócios que pretendiam usar da palavra, e que por razões insuspeitas, tinham igualmente nesse mesmo momento abdicado de falar a favor de Dias Ferreira.

Dias Ferreira depois de agradecer, gesto tão amável dos sócios, começou por contar a sua história do natal Sportinguista passado em familia em 1962, em como a sua actividade juridica lhe chega e sobra e que os 1650 euros/programa que recebe pela sua participação televisiva são peanuts, depois começou por se recordar de como á vinda de Viena, convenceu Sousa Cintra a despedir Boby Robson, apesar de recentemente ter apoiado JEB em que o despedimento de Boby Robson tinha sido um erro histórico, depois tudo fez para que contratasse Queiroz, recordou ainda em como defendeu Queiroz em litígio com o Clube!

Não ficaram por aqui as recordações do nosso querido PMAG, que deixou todos com a lágrima no canto do olho, quando recordou em como zurzia Soares Franco como o presidente que ia acabar com o Clube, que era mau, que era SÁDico, até a um dia em que miraculosamente...começou a ver a luz, curou-se! E apartir dessa altura passou para o lado negro da força e tornou-se num SÁDico fiel!
Ou de como a certa altura preparava-se para dar nomes aos bois, candidatando-se numa lista própria ás eleições no Clube, até que se deu nova desgraça: caiu das escadas! E pasme-se a lista que ele ia desafiar, teve tanta pena que convidou-o para PMAG!
E ali estava ele! Tudo lhe parecia um grande milagre: Ser do Sporting, ainda respirar, falar na televisão, estar ali como PMAG, a fazer uso da palavra através de um conjunto de sócios que reconheceram nele características inatas para a função!
A AG acabou com todos de mãos dadas a cantar o pop/chula KUMBAYA!!

Os bons, os maus e o filão!

Estes não são melhores do que os que estavam antes até porque na sua esmagadoura maioria são os mesmos!
A questão não se encontra em JEB, está nos dejectos humanos que gravitam em Alvalade á uma serie de anos, que acabam por entropiar qualquer movimento ou acção, que permita avanço!
Nesta história não existem meninos bons, o que existe é um enorme filão a ser explorado até á carcaça, eles vendem, eles emprestam, eles comissionam, eles Vmocão, 30 por uma linha, até ao dia em que os sócios despertem do seu estado de sono profundo, induzido pelos flautistas que tem passado em Alvalade nos últimos anos!


1906

Luta & Resiste!