quinta-feira, 13 de novembro de 2008

As militâncias...


Dos adeptos:
Numa altura, em que se lança na agenda a alegada falta de militância dos Sportinguistas, destacaram-se a Brigada com a frase "Militância? Estimem a que têm!"(SCPortugal vs FcPorto-Taça), o ICS com a frase "Iorda... Ganhámos!"(SCPortugal vs Shacktior Donetz-Champions).

Se na primeira ficou dada a resposta a uma Direcção que até há pouco tempo insistia em enterrar a cabeça na areia, insistindo em não querer ver, não querer ouvir, não querer perceber porque é que os sócios mesmo os mais fieis e de todas as horas não se reconhecem neste modelo de Clube e preferem ficar em casa tal como o preconizado pelos jogadores Abel e Miguel Veloso. Referimos até há pouco tempo... porque agora até por vezes parece um ouvinte interessado, acontece é que a capacidade e as medidas para contrariar este contexto continuam a ser os que sempre nos habituaram...0 x 0!

Na segunda ficou patente que existem jogadores que pela sua relação com os adeptos, criaram laços e desenvolveram aquilo que dantes se chamava de Sportinguismo - o orgulho em pertencer a Clube de valores e com valores. E que apesar de se encontrar em litígio com esta Direcção, esse sentimento não é partilhado pelos adeptos, que apesar de toda os argumentos e poeira levantada por esta Direcção sabem reconhecer quem sempre representou as nossas cores sob o lema Esforço, Dedicação, Devoção e Glória e lhe fez ampliar o próprio sentido!


Dos dirigentes:
É militância intermitente, do género faz o que eu digo, não olhes para o que eu faço.
É a militância usada como arma de arremesso contra os sócios e adeptos de forma a espicaçar as receitas da loja e bilheteira, mas que á primeira oportunidade fica em casa a repousar, respondendo a uma oportuna ordem médica, ou indo até ao Algarve assistir a um campeonato de Golfe, enquantoa a equipa joga a norte.

É a mesma militância que se permite dar chapadas aos critícos, quando ganha e se remete ao silêncio quando perde "um objectivo".
É uma militância tão tenue que não permite a defesa das nossas cores em várias areas: FPF, LIGA, APAF, etc., empurrando discretamente para o treinador os seus deveres e obrigações como máximos representantes da militância.

Por via dessa militância ou falta dela todos se acham no direito de maltratar o Clube, ou mais frequente tentar fazer dele exemplo.
É uma militância estranha que dispensa outros militantes, e os torna descartáveis em função de outros objectivos, não agrega, não aglutina antes divide e fractura procurando com isso manter-se em funções.

Militância que se estende aos principais rostos da oposição que mais uma vez e em 2 importantes AG(estamos a preparar um artigo especial a ser publicado adiante), conseguiram a proeza de se afirmarem ausentes, mais do que nunca todos os votos são necessários para derrotar as propostas desta Direcção. Querendo talvez constituir-se como D. Sebastiões em que irão um dia destes resurgir sob o manto de espesso nevoeiro.

Não pá! não é preciso o sacrificio de suas altezas (franquistas e oposição)em prol dos pobrezinhos Sportinguistas. A militância é um prazer, quando passa a sacrifício é porque já está a pesar mais o Eu do que o Nós.

1906

Luta & Resiste!

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem duvida.