quarta-feira, 21 de julho de 2010

Portugal terra de impunidade e vergonha!


Bem, por este andar ainda nos vão apontar o dedo e dizer que fomos nós a corromper árbitros e a traficar influências!

Tráfico de influência:

Art.º 335 Código Penal (CP)

Comete o crime quem abusar da sua influência junto de uma entidade pública para tentar obter uma decisão a troco de uma vantagem (patrimonial, não patrimonial ou promessa). O tráfico de influência mantém-se quando é utilizada uma interposta pessoa e a vantagem é para terceiro. Punido com pena que vai de multa a 5 anos de prisão.

Hoje colocaram finalmente a cereja em cima deste lindo e belo bolo que se chama apito dourado!

Hoje ficámos com a certeza de que o crime compensa, e de que vale a pena corromper e traficar influências em Portugal! Paraíso de corrupção e de vendidos!

Em caso de problema destroem-se as escutas e acabe-se com o problema, não queremos dar mais dores de cabeça a quem julga!

E como não foi constituida prova apesar de todas evidências trazidas a publico pelas escutas, o Boavista já reclama subida e indemenização!

Quando muito o Boavista poderia reclamar a subida e o pedido de indemenização por ter sido condenado e o fcporto NÃO!

Mas ok! Tudo normal em Queluz ocidental...

Deixamos-vos as pérolas:

" O presidente da Liga, Valentim Loureiro, e o seu filho, o presidente do Boavista João Loureiro, escolheram por diversas vezes os árbitros para os jogos do clube do Bessa na época 2003/04, revela hoje o Diário de Notícias.

O DN, que cita novas escutas telefónicas recolhidas no âmbito do processo "Apito Dourado", adianta que as escutas demonstram que, quer o presidente da Liga de Clubes quer o líder do Boavista, faziam chegar aos árbitros escolhidos a mensagem de uma promoção na carreira a troco de uma "boa" arbitragem.

Um dos jogos que consta das certidões extraídas pelo Ministério Público (MP) de Gondomar é o Boavista-Alverca, que acabou com a vitória dos axadrezados (2-1), que marcaram os golos nos sete minutos de compensação dados pelo árbitro Paulo Pereira, afirma o jornal.

Segundo o diário, "Valentim Loureiro foi quem informou o árbitro da classificação do observador do jogo: oito pontos".

"Já sabe que conta aqui comigo", disse o major ao juiz numa conversa interceptada pela Polícia Judiciária e citado hoje pelo DN.

O jornal diz ainda que em relação ao Boavista-FC Porto (que foi arquivado p or falta de provas que sustentassem uma acusação de corrupção desportiva), Valentim questionou Júlio Mouco, da Comissão de Arbitragem da Liga, por que razão não tinha sido nomeado o auxiliar Devesa Neto.

"Eu tinha acertado com o dr. João Loureiro que seria o Devesa", disse Valentim Loureiro.

No encontro com a equipa do Moreirense, o major não terá gostado da prestação do auxiliar Carlos do Carmo, apesar de o Boavista ter vencido por 1-0.

"Você sabe que ainda neste defeso você estava não sei o quê e eu, aquil o que posso, faço pelos amigos. Bem, da próxima você porta-se melhor, senão puxo-lhe as orelhas", disse Valentim Loureiro ao auxiliar, segundo o DN.

De acordo com o procurador Carlos Teixeira, o modo de actuação de Valentim e João Loureiro passa, além da sugestão de nomes, pelo conhecimento antecipa do dos nomes dos árbitros escolhidos.

"Tal permitia-lhes encetar os contactos com antecedência", diz o diário, dando como exemplo as escutas interceptadas antes do jogo Belenenses-Boavista, arbitrado por Bruno Paixão.

Numa conversa entre João Loureiro e Ezequiel Feijão, ex-árbitro e obser vador da Liga, o presidente do Boavista pede que a equipa de arbitragem seja abo rdada e dá as instruções: "Ele (Bruno Paixão) chegou onde pediu (...), se quer umas viagenzinhas para o ano e tal... temos... temos... de atalhar caminho, pá! Tu pediste... foi-te concedido", revela o jornal.

O DN diz que também antes do jogo Boavista-Beira-Mar, João Loureiro con tactou o observador Pinto Correia para este dar um "toque" ao árbitro Nuno Almedeia.

De acordo com o jornal, a abordagem seria: "Que nós que temos grande consideração..., é malta que o pode fazer chegar onde ele quer... porque ele é ambicioso e tal".

O diário diz ainda que também o Marítimo procurou obter favores dos árbitros.

Numa escuta, António Henriques (ex-dirigente da Federação Portuguesa de Futebol - FPF) garantiu que no jogo com o Nacional, este clube iria ser "bem roubadinho".

No final, o árbitro Martins dos Santos foi escutado a confessar que prejudicou o Nacional: "Queriam lá um penalty, mas eu puni o gajo com amarelo", indica o jornal.

Segundo o diário, foi prometida a Martins dos Santos na subida no escalão da arbitragem do seu filho, André Santos. "Consegue dar-me essa graça que eu responsabilizo-me pela outra", disse Martins dos Santos a António Henriques, da FPF. " In Diário de Notícias

1906

Luta e Resiste!