quarta-feira, 26 de maio de 2010

Direito de resposta AAS


Retirado blog bandeira verde e branca a quem agradecemos a chamada de atenção que foi feita!
Pelo que passamos a publicar o direito de resposta da AAS:

Direito de resposta

Na edição de 25 de Maio de 2010 do Jornal «Sporting», a cara consócia e cronista do nosso jornal, Dra. Maria de Lourdes Borges de Castro, decidiu versar sobre a Associação de Adeptos Sportinguistas (AAS) e sobre os seus elementos, eleitos nas últimas eleições para o Conselho Leonino, numa crónica intitulada “Finalmente os Estatutos”, cujo teor já esperávamos e que está em sintonia com a manifestada recentemente por outros “notáveis” do clube.

A evidente confusão manifestada pela cronista (ou a manifesta tentativa de confundir quem a lê) implica que a AAS e os seus elementos eleitos para o Conselho Leonino se sintam obrigados a prestar os devidos esclarecimentos, ao abrigo do direito de resposta previstos nos artigos 24º e 25º da Lei de Imprensa:


1) Segundo a ilustre cronista (e, ao que parece, a “muita gente idónea”) “é ilegal existir uma associação de adeptos”. A AAS foi constituída nos termos da lei, por escritura pública, a qual se encontra acessível a todos aqueles que visitem o sítio oficial da AAS na internet. Convidamos, por isso, a ilustre consócia (e demais “gente idónea”) a requerer, de acordo também com a lei do nosso país, junto dos tribunais, a dissolução da AAS por ser ilegal. A este propósito questionamos ainda a ilustre consócia se defenderá o mesmo para, p.ex., o «Grupo Stromp»? Ou se saberá a ilustre cronista o número de pessoa colectiva deste grupo? Ou até onde poderemos consultar os seus Estatutos? Importa recordar à ilustre consócia e cronista que, quando se fez sócia há 87 anos, não existiam SADs, nem os clubes eram geridos como empresas. Lamentamos, por isso, que, ao contrário da LPFP e da FPF não tenha estado presente (tal como os demais elementos da direcção do clube) no último Pensar Sporting, onde a Secretária Geral da Associação de Adeptos Europeus (Supporters Direct) pôde elucidar todos sobre esta realidade indesmentível que são as associações de adeptos existentes por essa Europa fora.



2) Causa também grande admiração à ilustre e veneranda consócia que “tenha sido permitido” à AAS “concorrer às eleições, ainda que apenas para o Conselho Leonino. Elegeram três, mas valha-me Deus”. Uma vez que a distinta consócia não está esclarecida quanto ao processo eleitoral (do qual fez parte), devemos informar que quem concorreu às eleições na lista apresentada pela AAS foram associados do Sporting Clube de Portugal, muitos com mais de 20 e 30 anos de filiação e não a Associação de Adeptos Sportinguistas, a qual nem sequer o poderia fazer, perante as regras estatutárias que regem o nosso clube, as quais a ilustre consócia apenas conhece em parte.



3) Deixa ainda a distinta consócia, na sua crónica, uma questão a que entende, ela mesma, responder: “todos os sportinguistas não são adeptos do Sporting? Por isso é que eu chamo de aberração, existir uma associação de adeptos; a única e verdadeira associação de adeptos é o próprio Sporting Clube de Portugal”. Ora aquilo a que a ilustre consócia apoda de “aberração” mais não é do que (mais) uma interpretação errónea da realidade, tal como uma atenta leitura dos estatutos (desde a primeira versão) facilmente o comprova. O Sporting Clube de Portugal é a associação que congrega todos os sportinguistas que entenderam fazerem-se associados do clube. Com efeito, se todos os sportinguistas são adeptos do Sporting, nem todos os adeptos (e sportinguistas) são, infelizmente, associados do clube. Aqui cumpriria, talvez, perguntarmo-nos “porquê?” ou “porque na última renumeração recentemente efectuada tantos associados se foram embora?”. Todavia, trata-se, lamentavelmente, de matéria fora do alcance deste direito de resposta…



4) A terminar a sua magnífica prosa, a respeitável cronista conclui que os membros da associação de adeptos a que entendeu dedicar várias linhas da dita prosa, “são árvores de um pomar que não dá boa fruta. Nesta associação, o que vejo é ânsia de protagonismo, nenhuma ideia válida e muita confusão (…)”. A este propósito lamentamos que a ilustre consócia e conselheira não tenha manifestado tal opinião, pessoalmente, a quatro “árvores” de tal “pomar” que estiveram ao seu lado no último Congresso Leonino na Secção “Desafios do Ecletismo” e que, tal como ela, se comoveram com as palavras do Prof. Moniz Pereira ou, até, no próprio Conselho Leonino do qual fazem parte. Ficámos, todavia, elucidados ao saber que a cara consócia considera que não é necessária nenhuma revisão estatutária no clube, como aquela que a AAS apresentou em Junho de 2009. Aguardaremos, por isso, o seu sentido de voto quando, em breve, a revisão estatutária em curso for apresentada.

Descobrimos, também, que o projecto de desenvolvimento e expansão dos Núcleos não é, no seu entender, interessante, indo contra aquilo que nos foi já manifestado por diversos Núcleos, ou ainda que não se revê no aproveitamento de energias renováveis por parte do Sporting Clube de Portugal - numa iniciativa que visa reduzir custos e aumentar a responsabilidade social do clube.

Não gostaríamos de deixar de terminar sem dizer que concordamos em absoluto com a ilustre Dra. Maria de Lourdes, quando esta diz que há 87 anos, quando o seu pai a fez sócia, “era preciso provar que o pretendente não tinha cadastro e era uma pessoa idónea. Hoje, entra-se automaticamente e, assim, não é possível separar o trigo do joio”.

Com efeito, se ainda hoje fosse assim, teríamos evitado, p.ex., que o nosso clube tivesse que emitir comunicados esclarecendo (supostamente) a intervenção de certos associados do clube na venda do seu património não desportivo. Assim, estimada consócia, é precisamente por os nossos estatutos já não previrem tal disposição, que defendemos a realização de uma auditoria ao Grupo Sporting, para verificarmos quem hoje é, e não devia ser, sócio do Sporting Clube de Portugal. Para, enfim, "separar o trigo do joio"...

Não obstante os termos menos próprios com que nos brindou, mantemos o respeito que sempre tivemos pela sua idade e pela antiguidade de filiação no clube, não nos coibindo, porém, de dizer à ilustre consócia e igualmente a quem (certamente “gente idónea”) lhe fez esta “encomenda” que não nos amedrontam nem nos farão desistir.
A sua crónica, ilustre consócia, acabou, inclusivamente, por nos dar mais força e por se tornar um sinal evidente que estamos no bom caminho para a defesa dos interesses do Sporting Clube de Portugal Continuação de bom trabalho nas suas crónicas.

Saudações Leoninas,

Os Conselheiros Leoninos eleitos pela Associação de Adeptos Sportinguistas em representação dos órgãos sociais da AAS,
Pedro Faleiro Silva
Nuno Manaia Costa
Luis Silva Pires

17 de Maio de 2010

7 comentários:

Anónimo disse...

Vocês querem é comer à conta como os que lá estão!!!!! PIMPS!!!!

Anónimo disse...

Então o pessoal da AAS depois de todas as propostas que fez ao nivel de renovação dos estatutos, projecto para todos os nucleos, eficiência energética, ter apoiado uma solução para um novo pavilhão do Clube, etc, etc...e nada ter sido feito!

Pediu a extinção das regalias para o Conselho Leonino, se não fazem nem deixam fazer não precisam de comer!

...e mesmo asssim são apelidados de xulos????

É o mundo ao contrário de certeza!

E a cambada que se orienta á mais de 15 anos em prejuizo do Clube já é pomar que dá boa fruta?

Esta senhora não passa de uma recadeira do Oliveira e Costa!!!

Anónimo disse...

Já deve anos à cova...Se já tivesse quinado eu baixava mais um numerozito.

Álvaro Lopes
sócio 18.901

simply disse...

é realmente com muita pena que ganho consciência do que se passa no nosso Sporting..

AAS continuem. quanto mais não seja, o cheiro que já paira naquelas cadeiras que suportam os nosso dirigentes, já me parece de dificil remoção, se todos deixarem de tentar, concerteza não sairá.

HY disse...

Suponho que os signatários são todos sócios do SCP, ou engano-me? Porque não concorrem às eleições no SCP? Sem negar o vosso direito à livre expressão de opiniões - e até de contestar as decisões tomadas pela direcção, das quais muitas vezes também não gosto - não sei o que qualquer associação seja de quem for (eu também gostaria de ter uma associação dos amigos do SCP..)possa ter a dizer, em termos institucionais, sobre a vida do clube...ou se fazem sócios e usam os seus direitos estatutários, ou valem tanto como a tertúlia dos sportinguistas de Bruxelas à qual eu me associo voluntariamente...

Anónimo disse...

HY,

Dê-se ao trabalho de investigar um pouco sobre as pessoas da AAS em vez de cometer uma série de gaffes. Adicionalmente, muitos dos esclarecimentos que se calhar precisa, estão mesmo no texto que está neste momento a comentar.

SL

Anónimo disse...

Esta velha e os demais cacéticos com os seus 25/20 votos são os verdadeiros coveiros do clube!

Uma bomba na merda dos Stromps, cambada de vendidos ao croquette e rissol de borla.

Sócio 12.XXX