quarta-feira, 11 de julho de 2007

Assembleia geral ou restrita?



Tal como o prometido, estivemos presentes na AG do Sporting Clube de Portugal.
Ainda não foi desta que a Resistência interviu na AG, o sistema informático é obsoleto e apenas nos permitiu a entrada já a AG decorria.
Registámos com agrado algumas posições tidas por alguns sócios que intervieram demonstrando claro desagrado pelo rumo dado ao Clube.
Não foram um nem dois, o que permite a conclusão de que nem todos são adormecidos pelas balelas postas a correr pela comunicação do Clube.
A ideia chave a reter e foi expressa nesta AG, é a de que é impossível continuar a pagar a profissionais para terem comportamentos de amadores.
Outras foram o sentido de exigência que os sócios necessitam de ter, aspirando sempre aos lugares cimeiros e a lembrança de Franco que falta construir o pavilhão para as modalidades, o preço dos bilhetes para não sócio quando comparado com jogos no estrangeiro de campeonatos superiores ao nosso e as reformas organizativas, bem como algumas sugestões.
Última nota para a história da venda do património encontrar-se extremamente mal contada:
-Então é a mulher de Amadeu Lima de Carvalho, quem é a dona da consultora imobiliária envolvida no negócio e o camarote é oferecido ao Amadeu?
-FSF conseguiu explicar as acções terem sido cedidas á "Dignidade e Firmeza" com uma operação financeira, o valor da comissão afinal era 4 e não 3,55%.
A AG decorreu de forma calma, sendo que a nota mais triste foi dada pelo próprio presidente, quando intimado por alguns sócios a responder sobre assuntos que não eram do seu agrado, havia logo um levantar de tom, e ameaças de que não admitia que pusessem a sua dignidade em jogo, blá,...blá, que qualquer dia tinham de parar estas desconfianças e que iria agir, etc.
Presidente Franco isto era uma Assembleia Geral, onde qualquer sócio com a sua situação regularizada, pode inquirir e receber os devidos esclarecimentos de quem foi eleito pelos mesmos para dirigir o Clube. Não se trata portanto de uma Assembleia Restrita, onde só tem assento, quem diz bem do "chefe" e lambe-lhe as solas com um fervor extremista! A todos os outros, mais parece que lhe estão a aplicar um ralhete, como quando as crianças se portam mal, o que levou um sócio mais velho a pedir a intervenção do presidente da AG, para não permitir que o presiente se valessse dos ditos ralhetes para baralhar e voltar a dar, sempre que ouvia alguma opinião diferente da sua.
Existem outras opiniões (ver comentários). A vida é assim, possui uma infinidade de perspectivas, mas das duas uma:
Não nos serve este pastor ou então somos nós que não servimos como ovelhas!

1906
Luta & Resiste