sábado, 8 de setembro de 2007

É deixá-los pousar...

Decorridas que estão as 3 primeiras jornadas Liga e começamos a ter uma antevisão de como vai ser disputado este campeonato dentro e fora das quatro linhas.
Assim um erro de arbitragem que deu origem ao golo que viria a derrotar o SCP frente ao fcporto, teve cobertura por parte da comissão de arbitragem encabeçada por Vitor Pereira num comunicado tortuoso, já contrariado por grandes nomes da arbitragem como Diaz Vega ou Pierluigi Collina.
Nesse comunicado é citada a regra oficial, depois é citado um "documento de conclusões" editado em Agosto de 1992, depois de uns cursos de árbitros, que aparentemente tem mais força e validade do que a própria regra oficial. Este espectacular esclarecimento técnico faz o remate com a seguinte sentença:

"Em conclusão, entende a Comissão de Arbitragem da Liga que, ao contrário do que foi veiculado em diversos meios de informação, se um defensor efectua um pontapé que leve a bola no sentido da linha de baliza, seja esse pontapé um corte ou um passe, PODE ser punido com pontapé-livre indirecto, no caso do guarda-redes tocar a bola com as mãos."
Portanto, graças uma interpretação que tem por base um "documento de conclusões" (Qual a validade legal? Sobrepôe-se ás regras oficiais da FIFA?), feito no verão de 92 a Comissão de Arbitragem emana uma sentença clara e objectiva em que um PODE, volta a deixar ao humor do árbitro na altura a análise da questão.

Este PODE torna-se tão ou mais importante na medida em que na jornada seguinte foi a vez do SCPortugal reclamar lance idêntico no jogo com o CFBelenenses, sendo que com este esclarecimento técnico permite-se reter o seguinte corolário: Em condições PTN (Pressão e Temperatura Normais) o mesmo lance PODE ser apitado de formas diferentes, conforme as equipas em jogo!

Já nada nos espanta este Sr. Vitor Pereira que sempre se disse Sporting, não hesitando em prejudicar o SCP de forma visível apenas para manter a aura de isento e justo, em contraponto grande parte da sua carreira teve lugar durante os 80 e 90, onde a impunidade era total e para se subir a presidente da C.A. da Liga e tendo em atenção que as evoluções numa carreira na arbitragem eram e são tudo, menos meritocràticas, PODEMOS estar na presença de um protegido pelo sistema.

Por falar em sistema e para dar algum contexto real e de como as coisas se passavam á época de Vitor Pereira contamos uma pequena história:
Estávamos em 1992 (????) e na base aérea de Montereal trabalhava um civil de nome Mário Leal a que juntava as funções de árbitro aos Fins-de-Semana, todos os Sportiguistas concerteza estão lembrados dos autênticos concertos de apito perpetrados por este sr.

Ora este sr. Mario Leal quando na sequência desses episódios era apertado no seu local de trabalho, tinha os seguintes ditos e passo a citar:
-"Quero lá saber disso, o que eu preciso é trazer é ter dinheiro para as compras dos putos no Natal!"
-"O importante é termos saúde e cuidar da família!"
-"O que recebo aos fins-de-semana é mais do que recebo aqui na base!"

E o certo é que evoluiu na carreira á sua maneira com vivenda e honda á porta, guito prás prendas dos gaiatos e viagens para toda a família.
Mais recentemente voltou-se a juntar a tertúlia da Base Aérea de Monterreal numa vivenda no Montijo propriedade de um tal de Elmano Santos (actualmente árbitro da Liga profissional), onde este e muitos outros episódios foram recordados, que concerteza serão alvo de futuras crónicas.

A pergunta que fica - Quem é hoje Mário Leal no futebol português?
Ah! pois é, mas a evolução na carreira também depende do grau de refinamento apresentado...

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Após um longo braço de ferro entre Franco e Meireles, onde não faltou nada ao nível da melhor e mais moderna guerra psicológica que se pratica actualmente nas empresas e não só, senão vejamos:


Vantagem Franco:
- Desculpa da restruturação empresarial para correr com o mal visto (por muitos sectores) Meireles.

Vantagem Meireles:
- Em caso de despedimento uma indemnização entre 500 a 650 mil Euros, o que automaticamente o blindava face a qualquer tentativa de despedimento.

Vantagem Franco:
- Dar a Meireles uma sala vazia (1 mesa, 1 cadeira, 1 folha e um lápis afiado), e obrigá-lo a cumprir o horário.

Vantagem Meireles:
- Estar por dentro de tudo o que foi tramoia desde o imobiliário, passando por jogadores, com o caso JVP á cabeça.

Vantagem Franco:
- Situacionismo, a equipa acaba a temporada a ganhar e começa a ganhar existindo uma colagem á imagem do Presidente, que vê legitimada todas as suas opções (sejam elas boas ou más).

Matchpoint Meireles:
-Jantar com o líder da oposição, deixando implícito que se o apertassem muito ainda transbordava alguma notícia indesejada para a oposição ou para a imprensa.

Desfecho final:

Meireles
-Acaba com a sua prisão dourada
-Sai de Alvalade sob a promessa que jamais poderá falar mal do Clube uma vez que é Sportinguista????!
-Sai de Alvalade sob tantos elogios de Franco, que os Sportinguistas podem vir a questionar que até é pena que um homem com tantas qualidades se tenha de ir embora.
-Sai-lhe o equivalente a 1 jackpot no totoloto, e com a imagem liberta de qualquer estigma por parte do próprio Franco.

Franco
-Manda lastro fora, coloca alguém da sua confiança e que esteve por dentro de todas as sociedades imobiliárias criadas e desfeitas pelo SCP.
-Mantém o silêncio sobre pormenores escabrosos nos mais variados assuntos dos últimos 12 anos do Clube.
-Desmente os valores de indemnização a Meireles, ganhando a confiança dos sócios como um imbatível negociador e gestor de mérito inquestionável.

Rei morto.... rei posto!

ps: dia 29 AG da SAD, coloquem-nos via mail as perguntas que gostariam de ver respondidas pelos dirigentes do futebol. Fica a promessa que apresentaremos todas as perguntas que pretenderem colocar sem exepção, sendo as respostas posteriormente reenviadas igualmente via mail.

1906

Luta e Resiste!

Realidade Informativa


Num artigo de opinião no correio da manhã, um jornalista - António Ribeiro Ferreira, sintetizou em breves palavras o lodo em que chapinham os porcos que mandam, desmandam e são figura á mais de 30 anos neste bocado de terra, que um dia se convencionou chamar de Portugal.
A prova de que ainda há herois, que os jornalistas não são todos telecomandados, nem se vendem por um copo de vinho num sítio fino, tem por base o novo código penal:

"Sociais-democratas e socialistas fizeram há tempos um Pacto de Justiça que foi amplamente saudado por advogados, juristas, muitos comentadores, alguns observadores e a generalidade dos interessados em que a dita Justiça esteja devidamente controlada e muito bem maquilhada para continuar a enganar o povo e os que ainda pensam que este sítio muito perigoso e cada vez mais mal frequentado tem algum futuro.
O Bloco Central assinou o dito Pacto com pompa e circunstância e começou desde logo a trabalhar furiosamente na revisão de leis e códigos, com muitos debates pelo caminho, muita poeira para os olhos e as habituais promessas de pôr a Justiça não só de acordo com a realidade como ao serviço dos pobres e deprimidos indígenas que sofrem tratos de polé sempre que a má sorte os leva a cair em qualquer tribunal. O primeiro resultado aí está.

É o novo Código de Processo Penal, aprovado no Parlamento com os votos do Bloco Central, isto é, socialistas e sociais-democratas, a abstenção do CDS e os votos contra dos restantes partidos. Como seria de esperar, este novo Código foi feito à medida não só dos interesses da classe política, com o Centrão à cabeça, como revela o imenso medo que os senhores que desgovernam este sítio há mais de trinta anos têm de tudo o que possa cheirar, por pouco que seja, a investigação criminal ou investigação jornalística.

E é assim que, em pouco mais de cem páginas, o Bloco Central livra da prisão preventiva os corruptos e atira para a cadeia os jornalistas que publiquem escutas telefónicas, mesmo que já não estejam ao abrigo do famigerado segredo de justiça. É evidente que PS e PSD têm medo. Percebe-se porquê. Nos últimos anos as escutas telefónicas foram um autêntico pesadelo para a classe política. O caso Moderna revelou conversas escabrosas, o caso Casa Pia mostrou a face de muitos senhores que andam por aí a fingir ser gente séria, o ‘Apito Dourado’ mostrou que o futebol indígena é um verdadeiro caso de polícia.

E, à margem do caso dos sobreiros, soube-se como os políticos se entendem para afastar gente incómoda de certos cargos, como o de procurador-geral da República, e se associam para escolher rapazes ou raparigas da família.É evidente também que a classe política vive cada vez mais intranquila com o escrutínio da corrupção que grassa impune por este sítio. E como mais vale prevenir do que remediar, o melhor é evitar que os corruptos possam ir parar à cadeia. Mendes e Sócrates, ou Sócrates e Mendes são a mesma face de uma má moeda com muito medo da verdade e da Justiça."

António Ribeiro Ferreira, Jornalista
1906
Luta & Resiste!

3.Arbitragem no fio da espada...


Mais uma vez tentou-se criar pretenso caso de arbitragem, á volta do penalty assinalado a favor do SCPortugal, de modo a que com tal alarido colocar em causa o profissionalismo de Liedson tentando uma clara manobra de desacreditação do atacante em lances semelhantes.
Segundo as indicações da APAF :

Um jogador impede a progressão de um adversário através de contacto
físico. Que decisão deve o árbitro tomar?
O jogador infractor deve ser punido com um pontapé-livre directo ou um
pontapé de grande penalidade por agarrar um adversário
Livro das Leis de Jogo 2006 - Perguntas e Respostas pag.30; ponto 25

Continuando a análise e como o destino muitas vezes para além de ser curioso é muitas vezes tortuoso no jogo com o Belém aconteceu uma situação em tudo idêntica á ocorrida no jogo com o fcporto, o fcporto por sua vez beneficiou de um golo irregular, mas teve um golo mal anulado. O slbenfica teve apenas como benefício o "critério disciplinar" largo fruto talvez, de quando Paixão se apresentava na FCT onde frequentava o curso de engenharia de produção muitas vezes com a camisola do slbenfica vestida.


Inquestionável penálti e expulsão de Costinha
Os quatro juízes do Tribunal de O JOGO são unânimes em afirmar que Carlos Xistra decidiu bem ao assinalar penálti de Costinha sobre Liedson (5’1) e punir o guarda-redes do Belenenses com o cartão vermelho directo. De resto, os lances mais duvidosos não mereceram quaisquer reparos dos ex-árbitros: Gabriel Gómez atingiu João Moutinho, mas sem fazer falta – apesar de o capitão do Sporting se ter queixado –; Derlei estava mesmo em fora-de-jogo quando tocou a bola para a baliza; e, desta vez, não há dúvidas de que Silas não atrasou a bola para Costinha. No entanto, a lei da vantagem foi ignorada por Carlos Xistra, que não a aplicou como devia.


Dois erros muito graves
Não correu bem o trabalho da equipa de arbitragem chefiada por João Vilas Boas. Pelo menos é esta a opinião de três dos nossos quatro entendidos na matéria. Logo aos 3', o golo anulado ao FC Porto é mal anulado, entendem os três juízes de O JOGO, atendendo a que Bruno Alves, autor da assistência para Bosingwa, não está em posição irregular. E o mesmo Bruno Alves cruza, para lá da linha de fundo, no lance que resultaria no segundo golo do FC Porto, apontado por Lisandro. De resto, Jorge Coroado entende que Quaresma deveria ter sido expulso quando viu amarelo por entrada sobre Toñito, mas Soares Dias e Rosa Santos têm opiniões diferentes.


Critério largo no capítulo disciplinar
O tribunal de O JOGO fez uma avaliação positiva do trabalho da equipa de arbitragem chefiada por Bruno Paixão, com destaque para a grande penalidade cometida por Benaglio sobre Pereira. Os quatro antigos árbitros frisam que a falta é indiscutível, considerando ainda o cartão amarelo mostrado ao guarda-redes do Nacional como a punição indicada. Em relação a questões disciplinares, Jorge Coroado considera que Miguel Vítor devia ter sido expulso por uma entrada violenta, deixando ainda um aviso, tal como Rosa Santos, para o gesto antidesportivo de Katsouranis para Bruno Paixão.

1906
Luta & Resiste!